quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Uma noite cálida na Província de São Pedro do Estado do Rio Grande do Sul.

                                                         Uma noite cálida na Província de São Pedro do Estado do Rio Grande do Sul.
              
                                                        A dor não é o remédio para os males das irresponsabilidades vividas. As causas desta dor, que vive o Rio Grande, são o indicativo de um mar de irresponsabilidades que demonstram o quadro triste em que se encontra a Nação Brasileira, mais que nunca como uma pobre e sofrida Nação.
                                                        As instituições em todos os níveis se apresentam hoje com um perfil autoritário embasado em um direito subjetivo, arrumadas e decoradas em seus ambientes funcionais, costumeiramente entre paredes em ambientes de luxo com muitos tapetes e climatizados, e só, é um vazio já perene em suas ações, diante do corporativismo de seus pares e parias, diante das suas agora mais que nunca reconhecidas superficialidades, que levam a resultados surrealistas e terríveis a população, e longe das razões humanas e sábias. Nada pela vida, são estes colegiados orientados ao sabor do lucro a qualquer preço, e sendo  cada uma destas torpes em conluio, orientadas na soberba determinação cruel de suas próprias regras, atoladas em uma imoralidade que transparecem alicerçadas somente em seus falsos dogmas, que superam qualquer relação de vida pela vida e pela dignidade humana.
                                                         A sobrevivência de um sistema cruel e desumano, ao belo sabor das autoridades constituídas, resulta nisto, onde se negocia criaturas como mais um e menos um, diante da ganância incorporada desta sociedade que permite e aceita  que se incorpore a esta qualquer vulgar criminoso, mesmo reconhecido, em suas funções e atos, com isto mais e mais ações para o mal se efetivam diariamente, e permanece a destruição desta sociedade, ainda mais diante de um regime democrático, que tem a necessidade de cada dia avançar à sua consolidação, esta é a responsabilidade deste regime,é próprio dele, se não ele sucumbi. Mas não simplesmente permanece somente a configuração  e a ação dos que agem ao arrepio da lei maior, ignoram que esta orienta as causas sociais e humanas do País. Eis o caos. Esta democracia está hoje desnudada com a porta escancarada para a sua destruição, mediante os absurdos irregulares e de reconhecidos criminosos, que o poder constituído permite livremente agirem, com isto que estes bandidos desconsideram a vida e os direitos, costumeiramente das criaturas indefesas que são suas presas, sejam crianças, jovens, mulheres ou idosos. Dia após dia, está se consolidando um novo estado escravagista, despótico e desumano e livremente cruel, com regras estabelecidas pela malandragem e as irresponsabilidades, com favores e mais favores. Ninguém até agora assumiu os erros desta catástrofe, em nosso Estado, em nome deste ou de qualquer que sege a instituição, resultado desta conjuntura de grandes vícios, que vitimou nada mais nada menos que 300 pessoas, jovens, e com isto todas as suas irmandades, vitimaram todo o Estado Gaúcho, diante deste triste caso em Santa Maria.
                                     “ As consciências dos responsáveis, por este crime em Santa Maria, sob um veredicto do medo por certo de fórum íntimo, não tardarão a fazer a justiça por estes terem cobiçado além do suportável e do inimaginável. Basta.”
Em 31 de janeiro de 2013. Francisco Berta Canibal.

domingo, 27 de janeiro de 2013

A escola.


                                                     A Escola..

                                                     Atormentados e irritados, alguns pais dos alunos, da Escola local, principalmente os da mais alta classe social, com os planos econômicos, do governo federal, daquela famosa Vila dita e havida, do umbigo dourado com suas já reconhecidas adjacências enobrecidas, empobrecidas. Protestaram os digníssimos junto com o Prefeito, as pretensões da diretoria, ao aumento da mensalidade escolar daquela Escola. Ocorre que esta alta classe social se beneficiava com os altos índices de inflação, eis o abstrato da questão em pauta. Esta escola centenária, inclusive integrada em parcerias com esta sociedade, ficou com alto risco de prejuízos, considerando uma diferença em reais, da mensalidade de seus alunos, e assim com o infortúnio de enfrentar uma crise econômica e financeira. Assim agravada a situação poderia ter de fechar suas portas, por não poder cumprir seus compromissos financeiros, principalmente junto a seus professores, e, portanto deixar de atender ao currículo de seus mais de mil alunos. Havendo tempo, para os desocupados de sempre, se reuniram com o Prefeito, que era um forasteiro que ali naquela cidade se exilou e ficou mandando e desonrando seu eleitorado por mais de 40 anos. Naquele momento se prestou para pressionar covardemente a Senhora Diretora da referida Escola. Assim ficou a diretora em estado de perplexidade e pânico, e recorreu aos que a ela confiavam, por certo, a maioria dos alunos e seus pais.

                                                   Sendo uma Escola Centenária de uma congregação religiosa e administrada por freiras, a turma dos freqüentadores dos Bancos da Cidade, especuladores formados e habituados num estágio, como que mais este vício e este o da  inflação que assolava o País, já tinham conhecimento, quebrando informações sigilosas, das contas de poupanças das freiras, e com isto queriam argumentar algo sem cabimento e sem fundamento; as freiras estavam ficando ricas.

                                                  Cidade de Fronteira, a Vila do umbigo dourado, do Estado referido, onde os pinheirais, e os pedregulhos é que determinavam à riqueza até então, e com o advento do compensado e do cimento, ficou em um atraso arrasador, que teoricamente só com benesses de uma nova Aliança para o Progresso poderia motivar um soluço de desenvolvimento e progresso.

                                                  Tendo determinados momentos marcantes, como em qualquer outra comunidade interiorana, suas causas ou causos sem pé e sem cabeça, e assim, ficam como registro em sua História, mesmo que alguns bairristas as neguem, sempre protegendo os mais belicosos. Assim foi e é com a Escola e com o comerciante de sedas. Para se compreender determinados procedimentos dos nativos, é bom esclarecer e momentaneamente com a história das sedas; determinado comerciante de sedas, que viajava com seus colegas de comercio de tecidos e confecções, em busca de mercadorias com preços baratinhos, artigos de pouca qualidade, em outras praças, isto no tempo que se viajava mais de trem do que outro meio de transporte, que este cortava com suas linhas sinuosas de ponta a ponta o Estado. Sempre querendo tirar vantagens por baixo do pano, este perturbado safado, e sem nunca confessar suas artimanhas de desonestidade, mesmo para sua honrada senhora, foi pego de surpresa. Um dia um dos seus compadres, sonhou que alguém estava a noite depois do trem ter apitado, quando todos dormiam, ao cruzar umas das cidades mais quentes do Estado, que alguém estava roubando em seu baú ao qual ele transportava suas sedas. Levantou foi ao banheiro, e encontrou o compadre agarrado em duas peças de sedas, por baixo de seu abrigo, isto que estavam naquela cidade onde faz altas temperaturas. Mas compadre o que está fazendo, perguntou aquele que a pouco tinha sonhado, com tão perturbador sonho, não foi nada, respondeu o alcaide, foi somente um detalhe daquele vício que tenho, dizia o larápio cara de pau. Mas vamos fazer o seguinte, me promete que não vai mais fazer isto. Mas compadre isto é um vício, e vício é difícil da gente deixar de uma hora para outra, mas lhe prometo que vou deixar, nem que seja aos poucos.
     
                                                  Então este e outros causos, verídicos, repercutiram e repercutem, até hoje, como instrumento de ação, e também, para aquele grupo de Pais, que se revoltou contra a administração da Escola das freiras, desconsiderando que estas ganhavam uma miséria, mas dedicadas às causas religiosas e as de educação daquelas crianças e adolescentes>. Estas docentes conseguiram fazer alguma poupança diante do gigantismo das correções mensais aos quais creditavam em suas pequenas e saudáveis contas de poupança de pequeno valor monetário, ganho legalmente, com seus dias dedicados as crianças, aos jovens e a Deus.

                                                 Inconformados aqueles Pais notáveis, pois eram seguidores fiéis ao plano de estabilização econômica do Governo Federal, e discordava a turma revoltada e intrépida, da administração da Escola, mero ato de frustrados, pois queriam as administradoras freiras acrescentar quinze por cento acima do deliberado pelo Governo, na tabela da mensalidade escolar. Mas as normas estabelecidas permitiam a negociação em Assembléia, com os Pais, e convocada esta pela direção da Escola, e aí que a porca torceu o rabo.

                                               Durante a Assembléia, se ouviu coisas do arco da velha, pois aquela sociedade era e é despreparada, para o debate e para as iniciativas e os procedimentos com autonomia, tanto é que até hoje deve favores as ditaduras estabelecidas no País, tanto a de 1937 como a de 1964, e adoram com devaneios lamber botas de militares, em transito. No debate acalorado e incipiente, uma mãe, com voz tremula, dizia sem convicção, que os pais deveriam parar de comprar roupas novas para seus filhos, e pararem de gastar com o supérfluo e investir, na educação dos seus filhos. Ora levou uma vaia. Como é que uma sociedade que se contenta em comprar quinquilharias, beber, tomar mate até frouxa às cadeiras, e o despedaçamento dos lábios e da boca, vão parar de intrigar-se e tentar mesmo que desesperadamente, e sem sucesso algum, raciocinar como intelectuais do primeiro mundo. Sendo assim impossível parar de gastar dinheiro em mercadorias, para se exibir, com o eterno objetivo de melhoramentos narcisistas do perfil físico, para aparecer na crônica social de um dos jornais da localidade. Com isto tudo ainda tentar provar que a sua filha é uma rara beldade de primeira grandeza aos olhos estrábicos dos melhores partidos de cunho e labuta moral de alto valor financeiro, ou doutorados da cidade, fora o rodízio de militares em descalabros incontáveis, sendo esta outra história das braguetas verdes.

                                             No fim da dita Assembléia, onde falou este Excelentíssimo Senhor Prefeito, príncipe dos teólogos forasteiros, dizendo o obvio e com toda a cátedra, que para pagar  despesas de  uma instituição é  preciso gerar  receitas, já nesta altura mudando de lado como era de seu costume, sempre antagônico. E assim ficou deliberado à nomeação e escolha de um determinado número de pais, para a tal comissão que iriam estudar com a direção do estabelecimento de ensino qual a mensalidade possível, para a continuidade das atividades operacionais da Escola. Argumentos até aqui em propostas, em véspera de cem anos de funcionamento do estabelecimento, com isto tornava o causo ridículo, não pela discussão, mas principalmente pelas argumentações periféricas insubordinadas e irreais de uma minoria insensata, rumando em direção ao ridículo diante da comunidade escolar, já naquela altura das discussões, com repercussão fora dos muros da Escola.

                                            Escolhidos os membros da tal comissão, convocados para determinada hora de tal dia, se reuniram, e já com a falta de comissários, do grupo dos contestadores que acusava sem clarividência, sobre as atitudes inflacionárias debeladas pelo plano e ignoradas pela direção, do estabelecimento. Em determinado momento começa os questionamentos, pede a palavra um determinado asiático que por estas bandas apareceu por desposar moça rica, mas sem fundamentos práticos em sociedade e comunidade, queria saber o tal imigrante onde as freiras compravam papel higiênico. Foi esta gota d água para a desmoralização da tal comissão, já na primeira pergunta, pois os argumentos são como as migalhas das mesas dos produtores  rurais desta sociedade de precária notoriedade prática e construtiva, e que ainda vive na era do charque, e assim mesmo antes das contestações farroupilhas. Mas a diretora se acalentou diante da pergunta do tal asiático tosco e despreparado, com suas pretensões magnas, dado seus lucros de alcovas, e lhe respondeu com conhecimento e calma. Disse a diretora, que não sabia onde era comprado, por que aquele material de uso para determinado local louvável de higiene e de educação primária e de costume dos civilizados e assim também usados neste local, sendo este comprado pela Congregação e enviado para a cidade para atender a necessidade premente durante todo o ano, na Escola.

                                         O elementar do mérito ficou em segundo plano, dado o argumento inicial do tal  asiático, rico por fora e mal iniciado pelo seu celebro, pós núpcias, extraviando como potro bagual, o assunto e demonstrando despreparo total depois de argumentar pós papel higiênico, que quem pode pagar que pague, e quem não pode, que procure as Escolas Públicas para suas crianças, estas existem para filhos dos pais sem recursos. Estava consolidada a imbecilidade da tal comissão, e não se tendo mais nada a falar encerrou-se a tal assembléia primeira e única desta comissão.

                                      Os contestadores da direção da Escola, neste meio tempo, em subcomissão como não tinham como argumentar com a comissão do papel higiênico, se dirigiu sorrateiramente ao promotor. E assim os “papel achados higiênicos”  providenciaram para irem ao Fórum, e falar e relatar ao digníssimo magistrado promotor, agravada a situação e com o aumento da preocupação da tal comissão, que estava a argumentar e conseguir uma saída louvável para o bem da Escola, e para o futuro daquelas crianças e jovens que ali estavam a estudar.
                                      Chegando frente a frente ao promotor, a tal comissão juntamente com uma das irmãs da Escola, argumentaram algo que o promotor não levou muito em consideração dado o pequeno número de pais ali presentes. Disse o promotor que seria preciso um número expressivo de pais e alunos, para ele poder avaliar e decidir mediante argumentos das duas proposições, já que a lei admitia um acordo em Assembléia de pais e diretores, para as devidas cobranças da mensalidade diante da proposição do Governo Federal, este com esta promessa e status de inflação nunca mais. Marcou então o dia para irem a Fórum, onde ele iria tomar uma decisão e definitiva sobre o caso.

                                     Reuniram-se os notáveis da comissão do papel higiênico, descaracterizada, já sem a presença do seu criador e inibidor diante do caso, já nesta altura patogênico diante de tal e impróprios provérbios citados pelo tal asiático. Tomaram os partícipes remanescentes juntamente com a diretoria da Escola, a resolução de convocarem alunos e pais para uma hora antes da hora marcada pelo promotor para comparecerem ao Fórum. Mobilizou-se a comunidade escolar e em um belo e autêntico movimento pela tal causa, como se fosse uma manifestação coletiva antecipada pelo centenário da Escola, que seria comemorado em futuro próximo.

                                   A chegada no Fórum dos liderados pela comissão do papel higiênico, diante dos contestadores que já estavam de prontidão, já debelados em número de três, tinha um com o nome de um cantor famoso do grupo da Jovem Guarda, acho que Vanderléco, era advogado e depois deste episódio se mudou para Santa Catarina. Andava como um rato fugindo de um gato acostumado a pegar estas imundícias formadas não para o bem, mas para os “malfeitorismos” de suas atribuições mal contadas em juízo e por certo em sua própria casa, achava com isto possível convencer a maioria. Além disto, havia um partícipe que era o maior e mais chato e perfeito avaliador de patrimônios alheios dos endividados em processos, com nome de tal líder que sonhava com a união das Américas. Ao acaso de bens de irem a leilões judiciais, estes sempre em editais a disposição da praça, mas em esconderijos no mural do Fórum local sendo efetivado como privado processo sempre este costume a favor, dos interesses em permanente coleio elitista, excluindo aí mais uma vez o Povo. E mais uma notável mãe com suas ancas de chamar a atenção, com sobrenome de sanga, e um lirismo de loira, próprio e não irreal, porque seu parceiro andava em negociações preliminares nos escondidos rincões do Mato Grosso, e isto sendo destaque na Vila, a sua ausência, e a dispersa e oferecida Senhora as soltas.

                                  Estavam os contestadores de plantão no portal do Fórum, agora já sem significação numérica. E além do pouco conteúdo mental e contextual. Estavam centrados em suas atitudes ridículas, e contestações sem conteúdo prático e ético, e a ficar o grupo de boca aberta dado o número de pais e alunos que saídos da Escola se dirigiam ao Fórum, e uma das peças declarou baixinho só eles, como se o imbróglio fosse da maioria. Chegados e acomodados, contestadores e defensores da causa em pauta, juntamente com a Direção da Escola, chega o promotor com ares de quem se esconde de cometas e de estrelas ao longe, dado a velocidade destes e destas, e o medo de suas luzes, que o atormentam diariamente. Mas fica confortado e ao mesmo tempo encabulado, vermelho e deslocado, diante do número de participantes da tal audiência, ao qual ele mesmo tinha sugerido um número capaz para poder confirmar com absoluta maioria as necessidades financeiras e legais propostas pela direção da Escola, para a continuidade das atividades desta instituição de ensino.

                                  Já nesta altura os trezentos que apoiavam a Escola, presentes, e já surgindo líderes de ocasião por todos os lados. O futuro morador de Santa Catarina já se achando acuado e execrado, e linchado moralmente, pois já percebia que suas proposições eram simplesmente delírios de uma minoria em miopia permanente. Com numero inexpressivo o movimento da turminha contestadora das causas em comum, com pareceres estabelecidos em lei e não em suas idéias de mediocridades enraizadas a muito nas margens lendárias da sanga desta vila da região de entre mares, que embestaram ali e ainda se embestam, e insistem alguns a estarem em pauta, permanente. Assim foi a ação desta minoria com sua irracionalidade, tentando assustar a maioria por esta também com o costume tórrido de se dar muito bem com certo  legalismo, que ainda reina na Vila.

                                 Terminada a audiência, o Educandário estando liberado legalmente para funcionar, por acordo proposto pelo promotor público, ficaram assim os grupos diante do magistrado, o vencedor na eterna vigilância, perdendo com a deliberação a turma do já teve, por que desta vez não conseguiu parir seus ratos dos extermínios, rotina centenária de alguns moradores da vila do umbigo dourado.

                                “ Hoje vive-se dos sonhos e a turma do extermínio em prontidão , em vez de cuidarem de suas podridões e descaminhos e eternamente perseguindo os poucos justos, assim se enterram, mas não percebem estes pretensos déspotas, que com estes ou qualquer um que seja justos não existe a possibilidade da inviabilidade.”

Francisco Berta Canibal.

       

                                             



                          

                                                     A Escola..

                                                     Atormentados e irritados, alguns pais dos alunos, da Escola local, principalmente os da mais alta classe social, com os planos econômicos, do governo federal, daquela famosa Vila dita e havida, do umbigo dourado com suas já reconhecidas adjacências enobrecidas, empobrecidas. Protestaram os digníssimos junto com o Prefeito, as pretensões da diretoria, ao aumento da mensalidade escolar daquela Escola. Ocorre que esta alta classe social se beneficiava com os altos índices de inflação, eis o abstrato da questão em pauta. Esta escola centenária, inclusive integrada em parcerias com esta sociedade, ficou com alto risco de prejuízos, considerando uma diferença em reais, da mensalidade de seus alunos, e assim com o infortúnio de enfrentar uma crise econômica e financeira. Assim agravada a situação poderia ter de fechar suas portas, por não poder cumprir seus compromissos financeiros, principalmente junto a seus professores, e, portanto deixar de atender ao currículo de seus mais de mil alunos. Havendo tempo, para os desocupados de sempre, se reuniram com o Prefeito, que era um forasteiro que ali naquela cidade se exilou e ficou mandando e desonrando seu eleitorado por mais de 40 anos. Naquele momento se prestou para pressionar covardemente a Senhora Diretora da referida Escola. Assim ficou a diretora em estado de perplexidade e pânico, e recorreu aos que a ela confiavam, por certo, a maioria dos alunos e seus pais.

                                                   Sendo uma Escola Centenária de uma congregação religiosa e administrada por freiras, a turma dos freqüentadores dos Bancos da Cidade, especuladores formados e habituados num estágio, como que mais este vício e este o da  inflação que assolava o País, já tinham conhecimento, quebrando informações sigilosas, das contas de poupanças das freiras, e com isto queriam argumentar algo sem cabimento e sem fundamento; as freiras estavam ficando ricas.

                                                  Cidade de Fronteira, a Vila do umbigo dourado, do Estado referido, onde os pinheirais, e os pedregulhos é que determinavam à riqueza até então, e com o advento do compensado e do cimento, ficou em um atraso arrasador, que teoricamente só com benesses de uma nova Aliança para o Progresso poderia motivar um soluço de desenvolvimento e progresso.

                                                  Tendo determinados momentos marcantes, como em qualquer outra comunidade interiorana, suas causas ou causos sem pé e sem cabeça, e assim, ficam como registro em sua História, mesmo que alguns bairristas as neguem, sempre protegendo os mais belicosos. Assim foi e é com a Escola e com o comerciante de sedas. Para se compreender determinados procedimentos dos nativos, é bom esclarecer e momentaneamente com a história das sedas; determinado comerciante de sedas, que viajava com seus colegas de comercio de tecidos e confecções, em busca de mercadorias com preços baratinhos, artigos de pouca qualidade, em outras praças, isto no tempo que se viajava mais de trem do que outro meio de transporte, que este cortava com suas linhas sinuosas de ponta a ponta o Estado. Sempre querendo tirar vantagens por baixo do pano, este perturbado safado, e sem nunca confessar suas artimanhas de desonestidade, mesmo para sua honrada senhora, foi pego de surpresa. Um dia um dos seus compadres, sonhou que alguém estava a noite depois do trem ter apitado, quando todos dormiam, ao cruzar umas das cidades mais quentes do Estado, que alguém estava roubando em seu baú ao qual ele transportava suas sedas. Levantou foi ao banheiro, e encontrou o compadre agarrado em duas peças de sedas, por baixo de seu abrigo, isto que estavam naquela cidade onde faz altas temperaturas. Mas compadre o que está fazendo, perguntou aquele que a pouco tinha sonhado, com tão perturbador sonho, não foi nada, respondeu o alcaide, foi somente um detalhe daquele vício que tenho, dizia o larápio cara de pau. Mas vamos fazer o seguinte, me promete que não vai mais fazer isto. Mas compadre isto é um vício, e vício é difícil da gente deixar de uma hora para outra, mas lhe prometo que vou deixar, nem que seja aos poucos.
     
                                                  Então este e outros causos, verídicos, repercutiram e repercutem, até hoje, como instrumento de ação, e também, para aquele grupo de Pais, que se revoltou contra a administração da Escola das freiras, desconsiderando que estas ganhavam uma miséria, mas dedicadas às causas religiosas e as de educação daquelas crianças e adolescentes>. Estas docentes conseguiram fazer alguma poupança diante do gigantismo das correções mensais aos quais creditavam em suas pequenas e saudáveis contas de poupança de pequeno valor monetário, ganho legalmente, com seus dias dedicados as crianças, aos jovens e a Deus.

                                                 Inconformados aqueles Pais notáveis, pois eram seguidores fiéis ao plano de estabilização econômica do Governo Federal, e discordava a turma revoltada e intrépida, da administração da Escola, mero ato de frustrados, pois queriam as administradoras freiras acrescentar quinze por cento acima do deliberado pelo Governo, na tabela da mensalidade escolar. Mas as normas estabelecidas permitiam a negociação em Assembléia, com os Pais, e convocada esta pela direção da Escola, e aí que a porca torceu o rabo.

                                               Durante a Assembléia, se ouviu coisas do arco da velha, pois aquela sociedade era e é despreparada, para o debate e para as iniciativas e os procedimentos com autonomia, tanto é que até hoje deve favores as ditaduras estabelecidas no País, tanto a de 1937 como a de 1964, e adoram com devaneios lamber botas de militares, em transito. No debate acalorado e incipiente, uma mãe, com voz tremula, dizia sem convicção, que os pais deveriam parar de comprar roupas novas para seus filhos, e pararem de gastar com o supérfluo e investir, na educação dos seus filhos. Ora levou uma vaia. Como é que uma sociedade que se contenta em comprar quinquilharias, beber, tomar mate até frouxa às cadeiras, e o despedaçamento dos lábios e da boca, vão parar de intrigar-se e tentar mesmo que desesperadamente, e sem sucesso algum, raciocinar como intelectuais do primeiro mundo. Sendo assim impossível parar de gastar dinheiro em mercadorias, para se exibir, com o eterno objetivo de melhoramentos narcisistas do perfil físico, para aparecer na crônica social de um dos jornais da localidade. Com isto tudo ainda tentar provar que a sua filha é uma rara beldade de primeira grandeza aos olhos estrábicos dos melhores partidos de cunho e labuta moral de alto valor financeiro, ou doutorados da cidade, fora o rodízio de militares em descalabros incontáveis, sendo esta outra história das braguetas verdes.

                                             No fim da dita Assembléia, onde falou este Excelentíssimo Senhor Prefeito, príncipe dos teólogos forasteiros, dizendo o obvio e com toda a cátedra, que para pagar  despesas de  uma instituição é  preciso gerar  receitas, já nesta altura mudando de lado como era de seu costume, sempre antagônico. E assim ficou deliberado à nomeação e escolha de um determinado número de pais, para a tal comissão que iriam estudar com a direção do estabelecimento de ensino qual a mensalidade possível, para a continuidade das atividades operacionais da Escola. Argumentos até aqui em propostas, em véspera de cem anos de funcionamento do estabelecimento, com isto tornava o causo ridículo, não pela discussão, mas principalmente pelas argumentações periféricas insubordinadas e irreais de uma minoria insensata, rumando em direção ao ridículo diante da comunidade escolar, já naquela altura das discussões, com repercussão fora dos muros da Escola.

                                            Escolhidos os membros da tal comissão, convocados para determinada hora de tal dia, se reuniram, e já com a falta de comissários, do grupo dos contestadores que acusava sem clarividência, sobre as atitudes inflacionárias debeladas pelo plano e ignoradas pela direção, do estabelecimento. Em determinado momento começa os questionamentos, pede a palavra um determinado asiático que por estas bandas apareceu por desposar moça rica, mas sem fundamentos práticos em sociedade e comunidade, queria saber o tal imigrante onde as freiras compravam papel higiênico. Foi esta gota d água para a desmoralização da tal comissão, já na primeira pergunta, pois os argumentos são como as migalhas das mesas dos produtores  rurais desta sociedade de precária notoriedade prática e construtiva, e que ainda vive na era do charque, e assim mesmo antes das contestações farroupilhas. Mas a diretora se acalentou diante da pergunta do tal asiático tosco e despreparado, com suas pretensões magnas, dado seus lucros de alcovas, e lhe respondeu com conhecimento e calma. Disse a diretora, que não sabia onde era comprado, por que aquele material de uso para determinado local louvável de higiene e de educação primária e de costume dos civilizados e assim também usados neste local, sendo este comprado pela Congregação e enviado para a cidade para atender a necessidade premente durante todo o ano, na Escola.

                                         O elementar do mérito ficou em segundo plano, dado o argumento inicial do tal  asiático, rico por fora e mal iniciado pelo seu celebro, pós núpcias, extraviando como potro bagual, o assunto e demonstrando despreparo total depois de argumentar pós papel higiênico, que quem pode pagar que pague, e quem não pode, que procure as Escolas Públicas para suas crianças, estas existem para filhos dos pais sem recursos. Estava consolidada a imbecilidade da tal comissão, e não se tendo mais nada a falar encerrou-se a tal assembléia primeira e única desta comissão.

                                      Os contestadores da direção da Escola, neste meio tempo, em subcomissão como não tinham como argumentar com a comissão do papel higiênico, se dirigiu sorrateiramente ao promotor. E assim os “papel achados higiênicos”  providenciaram para irem ao Fórum, e falar e relatar ao digníssimo magistrado promotor, agravada a situação e com o aumento da preocupação da tal comissão, que estava a argumentar e conseguir uma saída louvável para o bem da Escola, e para o futuro daquelas crianças e jovens que ali estavam a estudar.
                                      Chegando frente a frente ao promotor, a tal comissão juntamente com uma das irmãs da Escola, argumentaram algo que o promotor não levou muito em consideração dado o pequeno número de pais ali presentes. Disse o promotor que seria preciso um número expressivo de pais e alunos, para ele poder avaliar e decidir mediante argumentos das duas proposições, já que a lei admitia um acordo em Assembléia de pais e diretores, para as devidas cobranças da mensalidade diante da proposição do Governo Federal, este com esta promessa e status de inflação nunca mais. Marcou então o dia para irem a Fórum, onde ele iria tomar uma decisão e definitiva sobre o caso.

                                     Reuniram-se os notáveis da comissão do papel higiênico, descaracterizada, já sem a presença do seu criador e inibidor diante do caso, já nesta altura patogênico diante de tal e impróprios provérbios citados pelo tal asiático. Tomaram os partícipes remanescentes juntamente com a diretoria da Escola, a resolução de convocarem alunos e pais para uma hora antes da hora marcada pelo promotor para comparecerem ao Fórum. Mobilizou-se a comunidade escolar e em um belo e autêntico movimento pela tal causa, como se fosse uma manifestação coletiva antecipada pelo centenário da Escola, que seria comemorado em futuro próximo.

                                   A chegada no Fórum dos liderados pela comissão do papel higiênico, diante dos contestadores que já estavam de prontidão, já debelados em número de três, tinha um com o nome de um cantor famoso do grupo da Jovem Guarda, acho que Vanderléco, era advogado e depois deste episódio se mudou para Santa Catarina. Andava como um rato fugindo de um gato acostumado a pegar estas imundícias formadas não para o bem, mas para os “malfeitorismos” de suas atribuições mal contadas em juízo e por certo em sua própria casa, achava com isto possível convencer a maioria. Além disto, havia um partícipe que era o maior e mais chato e perfeito avaliador de patrimônios alheios dos endividados em processos, com nome de tal líder que sonhava com a união das Américas. Ao acaso de bens de irem a leilões judiciais, estes sempre em editais a disposição da praça, mas em esconderijos no mural do Fórum local sendo efetivado como privado processo sempre este costume a favor, dos interesses em permanente coleio elitista, excluindo aí mais uma vez o Povo. E mais uma notável mãe com suas ancas de chamar a atenção, com sobrenome de sanga, e um lirismo de loira, próprio e não irreal, porque seu parceiro andava em negociações preliminares nos escondidos rincões do Mato Grosso, e isto sendo destaque na Vila, a sua ausência, e a dispersa e oferecida Senhora as soltas.

                                  Estavam os contestadores de plantão no portal do Fórum, agora já sem significação numérica. E além do pouco conteúdo mental e contextual. Estavam centrados em suas atitudes ridículas, e contestações sem conteúdo prático e ético, e a ficar o grupo de boca aberta dado o número de pais e alunos que saídos da Escola se dirigiam ao Fórum, e uma das peças declarou baixinho só eles, como se o imbróglio fosse da maioria. Chegados e acomodados, contestadores e defensores da causa em pauta, juntamente com a Direção da Escola, chega o promotor com ares de quem se esconde de cometas e de estrelas ao longe, dado a velocidade destes e destas, e o medo de suas luzes, que o atormentam diariamente. Mas fica confortado e ao mesmo tempo encabulado, vermelho e deslocado, diante do número de participantes da tal audiência, ao qual ele mesmo tinha sugerido um número capaz para poder confirmar com absoluta maioria as necessidades financeiras e legais propostas pela direção da Escola, para a continuidade das atividades desta instituição de ensino.

                                  Já nesta altura os trezentos que apoiavam a Escola, presentes, e já surgindo líderes de ocasião por todos os lados. O futuro morador de Santa Catarina já se achando acuado e execrado, e linchado moralmente, pois já percebia que suas proposições eram simplesmente delírios de uma minoria em miopia permanente. Com numero inexpressivo o movimento da turminha contestadora das causas em comum, com pareceres estabelecidos em lei e não em suas idéias de mediocridades enraizadas a muito nas margens lendárias da sanga desta vila da região de entre mares, que embestaram ali e ainda se embestam, e insistem alguns a estarem em pauta, permanente. Assim foi a ação desta minoria com sua irracionalidade, tentando assustar a maioria por esta também com o costume tórrido de se dar muito bem com certo  legalismo, que ainda reina na Vila.

                                 Terminada a audiência, o Educandário estando liberado legalmente para funcionar, por acordo proposto pelo promotor público, ficaram assim os grupos diante do magistrado, o vencedor na eterna vigilância, perdendo com a deliberação a turma do já teve, por que desta vez não conseguiu parir seus ratos dos extermínios, rotina centenária de alguns moradores da vila do umbigo dourado.

                                “ Hoje vive-se dos sonhos e a turma do extermínio em prontidão , em vez de cuidarem de suas podridões e descaminhos e eternamente perseguindo os poucos justos, assim se enterram, mas não percebem estes pretensos déspotas, que com estes ou qualquer um que seja justos não existe a possibilidade da inviabilidade.”

         26 de dezembro de 2011.

Francisco Berta Canibal.

                                             



                                                 

                                                     A Escola..

                                                     Atormentados e irritados, alguns pais dos alunos, da Escola local, principalmente os da mais alta classe social, com os planos econômicos, do governo federal, daquela famosa Vila dita e havida, do umbigo dourado com suas já reconhecidas adjacências enobrecidas, empobrecidas. Protestaram os digníssimos junto com o Prefeito, as pretensões da diretoria, ao aumento da mensalidade escolar daquela Escola. Ocorre que esta alta classe social se beneficiava com os altos índices de inflação, eis o abstrato da questão em pauta. Esta escola centenária, inclusive integrada em parcerias com esta sociedade, ficou com alto risco de prejuízos, considerando uma diferença em reais, da mensalidade de seus alunos, e assim com o infortúnio de enfrentar uma crise econômica e financeira. Assim agravada a situação poderia ter de fechar suas portas, por não poder cumprir seus compromissos financeiros, principalmente junto a seus professores, e, portanto deixar de atender ao currículo de seus mais de mil alunos. Havendo tempo, para os desocupados de sempre, se reuniram com o Prefeito, que era um forasteiro que ali naquela cidade se exilou e ficou mandando e desonrando seu eleitorado por mais de 40 anos. Naquele momento se prestou para pressionar covardemente a Senhora Diretora da referida Escola. Assim ficou a diretora em estado de perplexidade e pânico, e recorreu aos que a ela confiavam, por certo, a maioria dos alunos e seus pais.

                                                   Sendo uma Escola Centenária de uma congregação religiosa e administrada por freiras, a turma dos freqüentadores dos Bancos da Cidade, especuladores formados e habituados num estágio, como que mais este vício e este o da  inflação que assolava o País, já tinham conhecimento, quebrando informações sigilosas, das contas de poupanças das freiras, e com isto queriam argumentar algo sem cabimento e sem fundamento; as freiras estavam ficando ricas.

                                                  Cidade de Fronteira, a Vila do umbigo dourado, do Estado referido, onde os pinheirais, e os pedregulhos é que determinavam à riqueza até então, e com o advento do compensado e do cimento, ficou em um atraso arrasador, que teoricamente só com benesses de uma nova Aliança para o Progresso poderia motivar um soluço de desenvolvimento e progresso.

                                                  Tendo determinados momentos marcantes, como em qualquer outra comunidade interiorana, suas causas ou causos sem pé e sem cabeça, e assim, ficam como registro em sua História, mesmo que alguns bairristas as neguem, sempre protegendo os mais belicosos. Assim foi e é com a Escola e com o comerciante de sedas. Para se compreender determinados procedimentos dos nativos, é bom esclarecer e momentaneamente com a história das sedas; determinado comerciante de sedas, que viajava com seus colegas de comercio de tecidos e confecções, em busca de mercadorias com preços baratinhos, artigos de pouca qualidade, em outras praças, isto no tempo que se viajava mais de trem do que outro meio de transporte, que este cortava com suas linhas sinuosas de ponta a ponta o Estado. Sempre querendo tirar vantagens por baixo do pano, este perturbado safado, e sem nunca confessar suas artimanhas de desonestidade, mesmo para sua honrada senhora, foi pego de surpresa. Um dia um dos seus compadres, sonhou que alguém estava a noite depois do trem ter apitado, quando todos dormiam, ao cruzar umas das cidades mais quentes do Estado, que alguém estava roubando em seu baú ao qual ele transportava suas sedas. Levantou foi ao banheiro, e encontrou o compadre agarrado em duas peças de sedas, por baixo de seu abrigo, isto que estavam naquela cidade onde faz altas temperaturas. Mas compadre o que está fazendo, perguntou aquele que a pouco tinha sonhado, com tão perturbador sonho, não foi nada, respondeu o alcaide, foi somente um detalhe daquele vício que tenho, dizia o larápio cara de pau. Mas vamos fazer o seguinte, me promete que não vai mais fazer isto. Mas compadre isto é um vício, e vício é difícil da gente deixar de uma hora para outra, mas lhe prometo que vou deixar, nem que seja aos poucos.
     
                                                  Então este e outros causos, verídicos, repercutiram e repercutem, até hoje, como instrumento de ação, e também, para aquele grupo de Pais, que se revoltou contra a administração da Escola das freiras, desconsiderando que estas ganhavam uma miséria, mas dedicadas às causas religiosas e as de educação daquelas crianças e adolescentes>. Estas docentes conseguiram fazer alguma poupança diante do gigantismo das correções mensais aos quais creditavam em suas pequenas e saudáveis contas de poupança de pequeno valor monetário, ganho legalmente, com seus dias dedicados as crianças, aos jovens e a Deus.

                                                 Inconformados aqueles Pais notáveis, pois eram seguidores fiéis ao plano de estabilização econômica do Governo Federal, e discordava a turma revoltada e intrépida, da administração da Escola, mero ato de frustrados, pois queriam as administradoras freiras acrescentar quinze por cento acima do deliberado pelo Governo, na tabela da mensalidade escolar. Mas as normas estabelecidas permitiam a negociação em Assembléia, com os Pais, e convocada esta pela direção da Escola, e aí que a porca torceu o rabo.

                                               Durante a Assembléia, se ouviu coisas do arco da velha, pois aquela sociedade era e é despreparada, para o debate e para as iniciativas e os procedimentos com autonomia, tanto é que até hoje deve favores as ditaduras estabelecidas no País, tanto a de 1937 como a de 1964, e adoram com devaneios lamber botas de militares, em transito. No debate acalorado e incipiente, uma mãe, com voz tremula, dizia sem convicção, que os pais deveriam parar de comprar roupas novas para seus filhos, e pararem de gastar com o supérfluo e investir, na educação dos seus filhos. Ora levou uma vaia. Como é que uma sociedade que se contenta em comprar quinquilharias, beber, tomar mate até frouxa às cadeiras, e o despedaçamento dos lábios e da boca, vão parar de intrigar-se e tentar mesmo que desesperadamente, e sem sucesso algum, raciocinar como intelectuais do primeiro mundo. Sendo assim impossível parar de gastar dinheiro em mercadorias, para se exibir, com o eterno objetivo de melhoramentos narcisistas do perfil físico, para aparecer na crônica social de um dos jornais da localidade. Com isto tudo ainda tentar provar que a sua filha é uma rara beldade de primeira grandeza aos olhos estrábicos dos melhores partidos de cunho e labuta moral de alto valor financeiro, ou doutorados da cidade, fora o rodízio de militares em descalabros incontáveis, sendo esta outra história das braguetas verdes.

                                             No fim da dita Assembléia, onde falou este Excelentíssimo Senhor Prefeito, príncipe dos teólogos forasteiros, dizendo o obvio e com toda a cátedra, que para pagar  despesas de  uma instituição é  preciso gerar  receitas, já nesta altura mudando de lado como era de seu costume, sempre antagônico. E assim ficou deliberado à nomeação e escolha de um determinado número de pais, para a tal comissão que iriam estudar com a direção do estabelecimento de ensino qual a mensalidade possível, para a continuidade das atividades operacionais da Escola. Argumentos até aqui em propostas, em véspera de cem anos de funcionamento do estabelecimento, com isto tornava o causo ridículo, não pela discussão, mas principalmente pelas argumentações periféricas insubordinadas e irreais de uma minoria insensata, rumando em direção ao ridículo diante da comunidade escolar, já naquela altura das discussões, com repercussão fora dos muros da Escola.

                                            Escolhidos os membros da tal comissão, convocados para determinada hora de tal dia, se reuniram, e já com a falta de comissários, do grupo dos contestadores que acusava sem clarividência, sobre as atitudes inflacionárias debeladas pelo plano e ignoradas pela direção, do estabelecimento. Em determinado momento começa os questionamentos, pede a palavra um determinado asiático que por estas bandas apareceu por desposar moça rica, mas sem fundamentos práticos em sociedade e comunidade, queria saber o tal imigrante onde as freiras compravam papel higiênico. Foi esta gota d água para a desmoralização da tal comissão, já na primeira pergunta, pois os argumentos são como as migalhas das mesas dos produtores  rurais desta sociedade de precária notoriedade prática e construtiva, e que ainda vive na era do charque, e assim mesmo antes das contestações farroupilhas. Mas a diretora se acalentou diante da pergunta do tal asiático tosco e despreparado, com suas pretensões magnas, dado seus lucros de alcovas, e lhe respondeu com conhecimento e calma. Disse a diretora, que não sabia onde era comprado, por que aquele material de uso para determinado local louvável de higiene e de educação primária e de costume dos civilizados e assim também usados neste local, sendo este comprado pela Congregação e enviado para a cidade para atender a necessidade premente durante todo o ano, na Escola.

                                         O elementar do mérito ficou em segundo plano, dado o argumento inicial do tal  asiático, rico por fora e mal iniciado pelo seu celebro, pós núpcias, extraviando como potro bagual, o assunto e demonstrando despreparo total depois de argumentar pós papel higiênico, que quem pode pagar que pague, e quem não pode, que procure as Escolas Públicas para suas crianças, estas existem para filhos dos pais sem recursos. Estava consolidada a imbecilidade da tal comissão, e não se tendo mais nada a falar encerrou-se a tal assembléia primeira e única desta comissão.

                                      Os contestadores da direção da Escola, neste meio tempo, em subcomissão como não tinham como argumentar com a comissão do papel higiênico, se dirigiu sorrateiramente ao promotor. E assim os “papel achados higiênicos”  providenciaram para irem ao Fórum, e falar e relatar ao digníssimo magistrado promotor, agravada a situação e com o aumento da preocupação da tal comissão, que estava a argumentar e conseguir uma saída louvável para o bem da Escola, e para o futuro daquelas crianças e jovens que ali estavam a estudar.
                                      Chegando frente a frente ao promotor, a tal comissão juntamente com uma das irmãs da Escola, argumentaram algo que o promotor não levou muito em consideração dado o pequeno número de pais ali presentes. Disse o promotor que seria preciso um número expressivo de pais e alunos, para ele poder avaliar e decidir mediante argumentos das duas proposições, já que a lei admitia um acordo em Assembléia de pais e diretores, para as devidas cobranças da mensalidade diante da proposição do Governo Federal, este com esta promessa e status de inflação nunca mais. Marcou então o dia para irem a Fórum, onde ele iria tomar uma decisão e definitiva sobre o caso.

                                     Reuniram-se os notáveis da comissão do papel higiênico, descaracterizada, já sem a presença do seu criador e inibidor diante do caso, já nesta altura patogênico diante de tal e impróprios provérbios citados pelo tal asiático. Tomaram os partícipes remanescentes juntamente com a diretoria da Escola, a resolução de convocarem alunos e pais para uma hora antes da hora marcada pelo promotor para comparecerem ao Fórum. Mobilizou-se a comunidade escolar e em um belo e autêntico movimento pela tal causa, como se fosse uma manifestação coletiva antecipada pelo centenário da Escola, que seria comemorado em futuro próximo.

                                   A chegada no Fórum dos liderados pela comissão do papel higiênico, diante dos contestadores que já estavam de prontidão, já debelados em número de três, tinha um com o nome de um cantor famoso do grupo da Jovem Guarda, acho que Vanderléco, era advogado e depois deste episódio se mudou para Santa Catarina. Andava como um rato fugindo de um gato acostumado a pegar estas imundícias formadas não para o bem, mas para os “malfeitorismos” de suas atribuições mal contadas em juízo e por certo em sua própria casa, achava com isto possível convencer a maioria. Além disto, havia um partícipe que era o maior e mais chato e perfeito avaliador de patrimônios alheios dos endividados em processos, com nome de tal líder que sonhava com a união das Américas. Ao acaso de bens de irem a leilões judiciais, estes sempre em editais a disposição da praça, mas em esconderijos no mural do Fórum local sendo efetivado como privado processo sempre este costume a favor, dos interesses em permanente coleio elitista, excluindo aí mais uma vez o Povo. E mais uma notável mãe com suas ancas de chamar a atenção, com sobrenome de sanga, e um lirismo de loira, próprio e não irreal, porque seu parceiro andava em negociações preliminares nos escondidos rincões do Mato Grosso, e isto sendo destaque na Vila, a sua ausência, e a dispersa e oferecida Senhora as soltas.

                                  Estavam os contestadores de plantão no portal do Fórum, agora já sem significação numérica. E além do pouco conteúdo mental e contextual. Estavam centrados em suas atitudes ridículas, e contestações sem conteúdo prático e ético, e a ficar o grupo de boca aberta dado o número de pais e alunos que saídos da Escola se dirigiam ao Fórum, e uma das peças declarou baixinho só eles, como se o imbróglio fosse da maioria. Chegados e acomodados, contestadores e defensores da causa em pauta, juntamente com a Direção da Escola, chega o promotor com ares de quem se esconde de cometas e de estrelas ao longe, dado a velocidade destes e destas, e o medo de suas luzes, que o atormentam diariamente. Mas fica confortado e ao mesmo tempo encabulado, vermelho e deslocado, diante do número de participantes da tal audiência, ao qual ele mesmo tinha sugerido um número capaz para poder confirmar com absoluta maioria as necessidades financeiras e legais propostas pela direção da Escola, para a continuidade das atividades desta instituição de ensino.

                                  Já nesta altura os trezentos que apoiavam a Escola, presentes, e já surgindo líderes de ocasião por todos os lados. O futuro morador de Santa Catarina já se achando acuado e execrado, e linchado moralmente, pois já percebia que suas proposições eram simplesmente delírios de uma minoria em miopia permanente. Com numero inexpressivo o movimento da turminha contestadora das causas em comum, com pareceres estabelecidos em lei e não em suas idéias de mediocridades enraizadas a muito nas margens lendárias da sanga desta vila da região de entre mares, que embestaram ali e ainda se embestam, e insistem alguns a estarem em pauta, permanente. Assim foi a ação desta minoria com sua irracionalidade, tentando assustar a maioria por esta também com o costume tórrido de se dar muito bem com certo  legalismo, que ainda reina na Vila.

                                 Terminada a audiência, o Educandário estando liberado legalmente para funcionar, por acordo proposto pelo promotor público, ficaram assim os grupos diante do magistrado, o vencedor na eterna vigilância, perdendo com a deliberação a turma do já teve, por que desta vez não conseguiu parir seus ratos dos extermínios, rotina centenária de alguns moradores da vila do umbigo dourado.

                                “ Hoje vive-se dos sonhos e a turma do extermínio em prontidão , em vez de cuidarem de suas podridões e descaminhos e eternamente perseguindo os poucos justos, assim se enterram, mas não percebem estes pretensos déspotas, que com estes ou qualquer um que seja justos não existe a possibilidade da inviabilidade.”

         26 de dezembro de 2011. Francisco Berta Canibal.

                                             



                                                 













                       







sábado, 26 de janeiro de 2013

É mais uma piada,, do governo.

                                                                            É mais uma piada, do governo.
                                                                            Criticar a oposição, por ser derrotista, é a mesma coisa que querer que alguém do governo, concorde com a oposição. Se a Presidente usa qualquer espaço para divulgar seu governo, tudo com segundas intenções e estas são eleitorais,  como a oposição poderá ter outro procedimento se não eleitoral. Não se discute a Nação e interesses desta e sim permanentemente a eleição futura. E isto é pratica desta coligação espúria, vendida, a qual governa o País.
                                                                           Este acordo bilateral com o Chile contraria todos os procedimentos anteriores do Governo Dilma quanto ao MERCOSUL. Se alguém da oposição se der conta dos absurdos que são estes tratados internacionais, por hora tratada por esta turma de vigaristas que dizem governar o País, para o Povo Brasileiro, em meia hora de discurso no Senado, ou na Câmara derruba o Governo.
              “Enquanto o Governo critica as críticas da oposição e da opinião pública, e se importa e se incomoda com estas críticas, confirma com isto todo o descaso administrativo ao qual  pratica a tal governança, pífia, que é o motivo destas  críticas, e com isto se desgasta dia a dia, e isto é um elo para a Liberdade do Brasil.” Basta de governo do PT, e destes corruptos.
Em 26 de janeiro de 2012. Francisco Berta Canibal.

O perfume.


                                                                O perfume.

                                          Limítrofe, a vila onde se criou “o padre caudilho”, situada a Leste desta, está à cidade do folclore, pelo dito e pelo não dito e havido. Caracterizada e reconhecida esta cidade de criadores de gado, ovelhas, cavalos e plantadores de arroz, como a cidade da bicharada. É marca conhecida local, aos seus leais cidadãos e trabalhadores, pelo tamanho minúsculo pouco competitivo dos seus instrumentos naturais de trabalho, principalmente dos seus rústicos e notáveis galanteadores de moças e raparigas insaciáveis.

                                               O farmacêutico estabelecido, na praça central, ao lado do museu, ao qual se homenageia um dos homens mais notáveis da História do Brasil, testemunhou um dos episódios que afirmam a pretensão de um dos mais reconhecidos tropeiros, agora tentando tropear ou incomodar as moças, em sua cidade natal, como precursor até então, só de boiadas aumentadas das ditas sobras do alheio.

                                               Das rodas de mates nas tardes frias de dias longos de invernos o qual o vento minuano acovardava os heróis de lençóis alugados, reuniam-se, naqueles dias toscos próprios para exercitar suas fracas memórias, com mateadas de deixar a língua quente e assim propiciando fáceis comentários, simplesmente pelo prazer de chimarrear. A temperatura alta antagônicas ao inverno que são as do verão também aí se consolidava maiores comentários, onde a sede atormentava e atormenta até hoje, com muitos suores enaltecendo a tal pretendida dignidade e as vagas mentalidades, de homens muitas vezes só ditos sérios, e alertava aos convivas intempestivos de ali, e até então com pretensões de audazes, e por venturas ainda não todas experimentadas, aquele tipo fofoqueiro de cidade e de cortiço. Assim passava o tempo, com os comentários, das ditas mentiras e conquistas amorosas, em contrapartida, das impotências doentias das taras ali contadas, em aventuras tardias, ou em momentos de gloria somente ao contar, e não o fracasso a comentar, e seguia assim o tal tropeiro seus relatos. Ali se comentava de tudo um pouco enquanto se esperava, o chegar com o elegante andar com um perfume aromático e tentador e permanente de uma  dama dita e havida e desejada, e tendo o costume de ali chegar frequentemente as 19 horas de quase todos os dias, era seu desfile de desejos, ao entrar porta adentro da farmácia, em direção a sua prateleira preferida, pois estava ela nesta hora  frequentemente, sempre a manipular descontraída os frascos dos perfumes, e apresentava-se sendo uma colecionadora de vários frascos, certamente encontrava ali o ponto de suas referências, procurando um parceiro para um grande momento de prazer, para satisfazer seus desejos íntimos e inconfessáveis.
          
                                              O farmacêutico oriundo das terras do planalto central, talvez oriundo da terra dos tropeiros de mulas, acomodado e disciplinado, em seu balcão onde atendia com cordialidade seus fregueses, apesar de sua aparência de contrariedades, obedecia aos sinais de seus convivas inquietos, diante do quadro de galanteios diante daquela dona, elegante, sexual e de beleza tentadora, portanto despertava nos presentes um momento futuro para as intimidades. E o mate de mão em mão, com algumas mãos com incertas colocações antagônicas, a agarrar a cuia, alimentando sonhos sexuais ainda tenros apesar da idade da maioria, de todos ali presentes, mas particularmente, a tentação primária deste tropeiro freguês da farmácia, para a corte de tão esbelta e elegante senhoria. Resumindo isto, perto da prateleira, onde se expunha os perfumes importados, de marcas todas reconhecidos pelo mundo afora, ao qual representava aqueles frascos muitos deslumbres para aquela bela dona. De valor considerável, era cada um dos frascos e eram apreciados, todos os dias, e ela a despertar principalmente ao tropeiro, os sonhos de conquistas além de todos os freqüentadores daquele local.

                                                Acostumado e arraigado para a economia das misérias quando não estava preso, o tal galanteador, fazia um sinal ao farmacêutico, depois de algum cochicho com a dona formosa, já lhe prometendo pagar o perfume escolhido. Depois de algum tempo, e isto mais de ano, o tal galanteador, disse a distinta senhorita, que estava na hora de terem um encontro, pois afinal insinuava-se nas entre linhas um encontro amoroso, tais as qualidades dos presentes oferecidos, e a presença dela diariamente naquele local, que ela freqüentava e deveria ter percebido que ele tinha a admiração de sua beleza e atração sexual, mais que todos os freqüentadores da farmácia, e que ele já provara em ser um de seus admiradores pagando quatro frascos de perfume escolhidos por ela, assim se tornando o seu favorito, se não o principal admirador.

                                               Combinado o encontro, no sábado seguinte, e no horário das 19,30 horas, depois de uma convicta labiada amorosa, ela se convenceu das potencialidades do tal tropeiro, e combinou como local do encontro, na esquina do clube social local. Estava o tropeiro, a partir daquele momento que era uma quinta-feira à noite, a olhar permanentemente seu relógio, a causar constrangimento ao dono da farmácia, tal a sua ansiedade, que mais parecia um jovem a ver a coisa preta pela primeira vez.

                                               Chegado o sábado e hora combinada, depois de quase gastar os seus olhos e ao relógio, o tal conquistador saiu da farmácia com um carro preto de um amigo, pois sua caminhonete de ruralista bem sucedido, era muito conhecida, e observada pela polícia. Saiu da farmácia e a meia quadra dali, estava  aquela dona a sua espera como o combinado.

                                              Saíram em direção de uma das saídas da cidade, e em determinado local não específico, pararam para tomar um tranqüilizador alcoólico, e o galanteador com dose dupla, já foi desafiado pela sua acompanhante, disse ela que quando em atividade, confirmando o ato que teriam dali a poucos minutos, dizendo que se apresentava sempre sóbria, e aceitou somente dose simples, e assim mesmo só bebericou. Estava o tropeiro a cometer erros pueris.

                                              Momento a seguir, nas entrelinhas de uma afirmação falsa e outra indigna de qualquer consideração, em lapidosa conversa e relapsos termos de controvérsias e carinhos inúteis, a dona disse que iria ao banheiro.  Imediatamente, o galanteador, não tendo ao que roubar, roubou a própria conduta de amante e descontraído, impotente em suas afirmações assim como, lembrando por hora a hora dos  bois dos outros, programou uma retirada estratégica. Chamou o garçom, puxou uma nota de valor considerado na época, que ele não costumava gastar ou se valer do tal valor, e disse ao ouvinte e atencioso garçom, que estava com um problema a resolver e que lamentava deixar a sua companhia naquela situação sozinha na copa daquele bar ou restaurante. As dúvidas deste local permanecem até hoje. Assim, se foi o tal pagador de perfumes, disparou da raia, próprio dos seus conterrâneos, em disputas políticas e de debates sobre economia rural e assembléias de cooperativas, em fraudes constantes, e históricas. Por outro lado a pretensão vai mais além dos amores contados e mascarados em seu Município, que o ufanismo em delírios constantes, designa o mais desenvolvido e progressista da América do Sul,  por alguns sendo considerado o umbigo do Mundo e por outros o centro do Universo.

                                            No outro dia, domingo no fim da tarde, foi o galanteador, aproveitar o mate quente do dono da farmácia, como de costume, e já se sabia de que a senhorinha estava a pedir socorro a um carro de praça em local do seu abandono, já em adiantado horário da noite, e de despeito ao tal conquistador barato e acovardado.

                                           Perguntado pelo farmacêutico, afinal fulano, o que houve, se desentendeu com a moça? – Não, disse o galanteador, pagador de perfumes e de pouca convicção de sua fortuna. Questionou-me ela entre linhas, e esta dona me disse convicta, que ficou dois anos em floreio com certo elemento galanteador e lustrosinho da cidade, todo metido a irresistível das mulheres, e que depois de um floreio em lençóis suados se apresentou com um instrumento de mais ou menos neste tamanho gesticulou ela, que ela era mulher que só se satisfazia com homens bem dotados, que com coisinhas de fazer consiga que estes nunca lhe satisfizeram e naquele momento não há satisfaria, em seus desejos sexuais, vulgares e sempre com muito perfume..

                                          Havia algum constrangimento com o amigo, naquele momento dos fundamentos irreais do tal galanteador, agora desarmado e desmoralizado, os gestos demonstrados pela dona em questão naquele momento, e sendo  avaliados, pelo farmacêutico, com a régua na mão, uma tipo colegial, para tentarem descobrir qual o tamanho que a dona, procurava em suas avaliações superficiais, e que precisaria ou necessitaria, para sua satisfação sexual. Chegaram à conclusão que teria de ter no mínimo vinte centímetros e o tal conquistador do perfume caro e importado, não conseguiria isto nem com banda de música. Mais fácil por certo, era só continuar atendendo o balcão, pensava o farmacêutico, no seu caso, e era continuar  a  marcar bois do alheio, pensava o tropeiro, e fugir daquele encontro enquanto era tempo, por certo pensavam os dois amigos, mas constrangidos um com o outro, nada diziam mas por certo pensavam.
                                           Finalmente o tropeiro e conquistador frustrado se revelaram;

                                          Dizia ao farmacêutico, mas barbaridade meu amigo, esta eu não esperava, como é que com o meu “virgulino” ia acomodar aquela dona, exigente, pois é meu caro farmacêutico resolvi disparar, pois esta fama  de larápio, e mais esta agora de atrofiado, como ficaria, além de ladrão, um tropeiro rico e capão.
Francisco Berta Canibal. Em 2011.