A Escola..
Atormentados e irritados, alguns pais dos alunos, da Escola local, principalmente os da mais alta classe social, com os planos econômicos, do governo federal, daquela famosa Vila dita e havida, do umbigo dourado com suas já reconhecidas adjacências enobrecidas, empobrecidas. Protestaram os digníssimos junto com o Prefeito, as pretensões da diretoria, ao aumento da mensalidade escolar daquela Escola. Ocorre que esta alta classe social se beneficiava com os altos índices de inflação, eis o abstrato da questão em pauta. Esta escola centenária, inclusive integrada em parcerias com esta sociedade, ficou com alto risco de prejuízos, considerando uma diferença em reais, da mensalidade de seus alunos, e assim com o infortúnio de enfrentar uma crise econômica e financeira. Assim agravada a situação poderia ter de fechar suas portas, por não poder cumprir seus compromissos financeiros, principalmente junto a seus professores, e, portanto deixar de atender ao currículo de seus mais de mil alunos. Havendo tempo, para os desocupados de sempre, se reuniram com o Prefeito, que era um forasteiro que ali naquela cidade se exilou e ficou mandando e desonrando seu eleitorado por mais de 40 anos. Naquele momento se prestou para pressionar covardemente a Senhora Diretora da referida Escola. Assim ficou a diretora em estado de perplexidade e pânico, e recorreu aos que a ela confiavam, por certo, a maioria dos alunos e seus pais.
Sendo uma Escola Centenária de uma congregação religiosa e administrada por freiras, a turma dos freqüentadores dos Bancos da Cidade, especuladores formados e habituados num estágio, como que mais este vício e este o da inflação que assolava o País, já tinham conhecimento, quebrando informações sigilosas, das contas de poupanças das freiras, e com isto queriam argumentar algo sem cabimento e sem fundamento; as freiras estavam ficando ricas.
Cidade de Fronteira, a Vila do umbigo dourado, do Estado referido, onde os pinheirais, e os pedregulhos é que determinavam à riqueza até então, e com o advento do compensado e do cimento, ficou em um atraso arrasador, que teoricamente só com benesses de uma nova Aliança para o Progresso poderia motivar um soluço de desenvolvimento e progresso.
Tendo determinados momentos marcantes, como em qualquer outra comunidade interiorana, suas causas ou causos sem pé e sem cabeça, e assim, ficam como registro em sua História, mesmo que alguns bairristas as neguem, sempre protegendo os mais belicosos. Assim foi e é com a Escola e com o comerciante de sedas. Para se compreender determinados procedimentos dos nativos, é bom esclarecer e momentaneamente com a história das sedas; determinado comerciante de sedas, que viajava com seus colegas de comercio de tecidos e confecções, em busca de mercadorias com preços baratinhos, artigos de pouca qualidade, em outras praças, isto no tempo que se viajava mais de trem do que outro meio de transporte, que este cortava com suas linhas sinuosas de ponta a ponta o Estado. Sempre querendo tirar vantagens por baixo do pano, este perturbado safado, e sem nunca confessar suas artimanhas de desonestidade, mesmo para sua honrada senhora, foi pego de surpresa. Um dia um dos seus compadres, sonhou que alguém estava a noite depois do trem ter apitado, quando todos dormiam, ao cruzar umas das cidades mais quentes do Estado, que alguém estava roubando em seu baú ao qual ele transportava suas sedas. Levantou foi ao banheiro, e encontrou o compadre agarrado em duas peças de sedas, por baixo de seu abrigo, isto que estavam naquela cidade onde faz altas temperaturas. Mas compadre o que está fazendo, perguntou aquele que a pouco tinha sonhado, com tão perturbador sonho, não foi nada, respondeu o alcaide, foi somente um detalhe daquele vício que tenho, dizia o larápio cara de pau. Mas vamos fazer o seguinte, me promete que não vai mais fazer isto. Mas compadre isto é um vício, e vício é difícil da gente deixar de uma hora para outra, mas lhe prometo que vou deixar, nem que seja aos poucos.
Então este e outros causos, verídicos, repercutiram e repercutem, até hoje, como instrumento de ação, e também, para aquele grupo de Pais, que se revoltou contra a administração da Escola das freiras, desconsiderando que estas ganhavam uma miséria, mas dedicadas às causas religiosas e as de educação daquelas crianças e adolescentes>. Estas docentes conseguiram fazer alguma poupança diante do gigantismo das correções mensais aos quais creditavam em suas pequenas e saudáveis contas de poupança de pequeno valor monetário, ganho legalmente, com seus dias dedicados as crianças, aos jovens e a Deus.
Inconformados aqueles Pais notáveis, pois eram seguidores fiéis ao plano de estabilização econômica do Governo Federal, e discordava a turma revoltada e intrépida, da administração da Escola, mero ato de frustrados, pois queriam as administradoras freiras acrescentar quinze por cento acima do deliberado pelo Governo, na tabela da mensalidade escolar. Mas as normas estabelecidas permitiam a negociação em Assembléia, com os Pais, e convocada esta pela direção da Escola, e aí que a porca torceu o rabo.
Durante a Assembléia, se ouviu coisas do arco da velha, pois aquela sociedade era e é despreparada, para o debate e para as iniciativas e os procedimentos com autonomia, tanto é que até hoje deve favores as ditaduras estabelecidas no País, tanto a de 1937 como a de 1964, e adoram com devaneios lamber botas de militares, em transito. No debate acalorado e incipiente, uma mãe, com voz tremula, dizia sem convicção, que os pais deveriam parar de comprar roupas novas para seus filhos, e pararem de gastar com o supérfluo e investir, na educação dos seus filhos. Ora levou uma vaia. Como é que uma sociedade que se contenta em comprar quinquilharias, beber, tomar mate até frouxa às cadeiras, e o despedaçamento dos lábios e da boca, vão parar de intrigar-se e tentar mesmo que desesperadamente, e sem sucesso algum, raciocinar como intelectuais do primeiro mundo. Sendo assim impossível parar de gastar dinheiro em mercadorias, para se exibir, com o eterno objetivo de melhoramentos narcisistas do perfil físico, para aparecer na crônica social de um dos jornais da localidade. Com isto tudo ainda tentar provar que a sua filha é uma rara beldade de primeira grandeza aos olhos estrábicos dos melhores partidos de cunho e labuta moral de alto valor financeiro, ou doutorados da cidade, fora o rodízio de militares em descalabros incontáveis, sendo esta outra história das braguetas verdes.
No fim da dita Assembléia, onde falou este Excelentíssimo Senhor Prefeito, príncipe dos teólogos forasteiros, dizendo o obvio e com toda a cátedra, que para pagar despesas de uma instituição é preciso gerar receitas, já nesta altura mudando de lado como era de seu costume, sempre antagônico. E assim ficou deliberado à nomeação e escolha de um determinado número de pais, para a tal comissão que iriam estudar com a direção do estabelecimento de ensino qual a mensalidade possível, para a continuidade das atividades operacionais da Escola. Argumentos até aqui em propostas, em véspera de cem anos de funcionamento do estabelecimento, com isto tornava o causo ridículo, não pela discussão, mas principalmente pelas argumentações periféricas insubordinadas e irreais de uma minoria insensata, rumando em direção ao ridículo diante da comunidade escolar, já naquela altura das discussões, com repercussão fora dos muros da Escola.
Escolhidos os membros da tal comissão, convocados para determinada hora de tal dia, se reuniram, e já com a falta de comissários, do grupo dos contestadores que acusava sem clarividência, sobre as atitudes inflacionárias debeladas pelo plano e ignoradas pela direção, do estabelecimento. Em determinado momento começa os questionamentos, pede a palavra um determinado asiático que por estas bandas apareceu por desposar moça rica, mas sem fundamentos práticos em sociedade e comunidade, queria saber o tal imigrante onde as freiras compravam papel higiênico. Foi esta gota d água para a desmoralização da tal comissão, já na primeira pergunta, pois os argumentos são como as migalhas das mesas dos produtores rurais desta sociedade de precária notoriedade prática e construtiva, e que ainda vive na era do charque, e assim mesmo antes das contestações farroupilhas. Mas a diretora se acalentou diante da pergunta do tal asiático tosco e despreparado, com suas pretensões magnas, dado seus lucros de alcovas, e lhe respondeu com conhecimento e calma. Disse a diretora, que não sabia onde era comprado, por que aquele material de uso para determinado local louvável de higiene e de educação primária e de costume dos civilizados e assim também usados neste local, sendo este comprado pela Congregação e enviado para a cidade para atender a necessidade premente durante todo o ano, na Escola.
O elementar do mérito ficou em segundo plano, dado o argumento inicial do tal asiático, rico por fora e mal iniciado pelo seu celebro, pós núpcias, extraviando como potro bagual, o assunto e demonstrando despreparo total depois de argumentar pós papel higiênico, que quem pode pagar que pague, e quem não pode, que procure as Escolas Públicas para suas crianças, estas existem para filhos dos pais sem recursos. Estava consolidada a imbecilidade da tal comissão, e não se tendo mais nada a falar encerrou-se a tal assembléia primeira e única desta comissão.
Os contestadores da direção da Escola, neste meio tempo, em subcomissão como não tinham como argumentar com a comissão do papel higiênico, se dirigiu sorrateiramente ao promotor. E assim os “papel achados higiênicos” providenciaram para irem ao Fórum, e falar e relatar ao digníssimo magistrado promotor, agravada a situação e com o aumento da preocupação da tal comissão, que estava a argumentar e conseguir uma saída louvável para o bem da Escola, e para o futuro daquelas crianças e jovens que ali estavam a estudar.
Chegando frente a frente ao promotor, a tal comissão juntamente com uma das irmãs da Escola, argumentaram algo que o promotor não levou muito em consideração dado o pequeno número de pais ali presentes. Disse o promotor que seria preciso um número expressivo de pais e alunos, para ele poder avaliar e decidir mediante argumentos das duas proposições, já que a lei admitia um acordo em Assembléia de pais e diretores, para as devidas cobranças da mensalidade diante da proposição do Governo Federal, este com esta promessa e status de inflação nunca mais. Marcou então o dia para irem a Fórum, onde ele iria tomar uma decisão e definitiva sobre o caso.
Reuniram-se os notáveis da comissão do papel higiênico, descaracterizada, já sem a presença do seu criador e inibidor diante do caso, já nesta altura patogênico diante de tal e impróprios provérbios citados pelo tal asiático. Tomaram os partícipes remanescentes juntamente com a diretoria da Escola, a resolução de convocarem alunos e pais para uma hora antes da hora marcada pelo promotor para comparecerem ao Fórum. Mobilizou-se a comunidade escolar e em um belo e autêntico movimento pela tal causa, como se fosse uma manifestação coletiva antecipada pelo centenário da Escola, que seria comemorado em futuro próximo.
A chegada no Fórum dos liderados pela comissão do papel higiênico, diante dos contestadores que já estavam de prontidão, já debelados em número de três, tinha um com o nome de um cantor famoso do grupo da Jovem Guarda, acho que Vanderléco, era advogado e depois deste episódio se mudou para Santa Catarina. Andava como um rato fugindo de um gato acostumado a pegar estas imundícias formadas não para o bem, mas para os “malfeitorismos” de suas atribuições mal contadas em juízo e por certo em sua própria casa, achava com isto possível convencer a maioria. Além disto, havia um partícipe que era o maior e mais chato e perfeito avaliador de patrimônios alheios dos endividados em processos, com nome de tal líder que sonhava com a união das Américas. Ao acaso de bens de irem a leilões judiciais, estes sempre em editais a disposição da praça, mas em esconderijos no mural do Fórum local sendo efetivado como privado processo sempre este costume a favor, dos interesses em permanente coleio elitista, excluindo aí mais uma vez o Povo. E mais uma notável mãe com suas ancas de chamar a atenção, com sobrenome de sanga, e um lirismo de loira, próprio e não irreal, porque seu parceiro andava em negociações preliminares nos escondidos rincões do Mato Grosso, e isto sendo destaque na Vila, a sua ausência, e a dispersa e oferecida Senhora as soltas.
Estavam os contestadores de plantão no portal do Fórum, agora já sem significação numérica. E além do pouco conteúdo mental e contextual. Estavam centrados em suas atitudes ridículas, e contestações sem conteúdo prático e ético, e a ficar o grupo de boca aberta dado o número de pais e alunos que saídos da Escola se dirigiam ao Fórum, e uma das peças declarou baixinho só eles, como se o imbróglio fosse da maioria. Chegados e acomodados, contestadores e defensores da causa em pauta, juntamente com a Direção da Escola, chega o promotor com ares de quem se esconde de cometas e de estrelas ao longe, dado a velocidade destes e destas, e o medo de suas luzes, que o atormentam diariamente. Mas fica confortado e ao mesmo tempo encabulado, vermelho e deslocado, diante do número de participantes da tal audiência, ao qual ele mesmo tinha sugerido um número capaz para poder confirmar com absoluta maioria as necessidades financeiras e legais propostas pela direção da Escola, para a continuidade das atividades desta instituição de ensino.
Já nesta altura os trezentos que apoiavam a Escola, presentes, e já surgindo líderes de ocasião por todos os lados. O futuro morador de Santa Catarina já se achando acuado e execrado, e linchado moralmente, pois já percebia que suas proposições eram simplesmente delírios de uma minoria em miopia permanente. Com numero inexpressivo o movimento da turminha contestadora das causas em comum, com pareceres estabelecidos em lei e não em suas idéias de mediocridades enraizadas a muito nas margens lendárias da sanga desta vila da região de entre mares, que embestaram ali e ainda se embestam, e insistem alguns a estarem em pauta, permanente. Assim foi a ação desta minoria com sua irracionalidade, tentando assustar a maioria por esta também com o costume tórrido de se dar muito bem com certo legalismo, que ainda reina na Vila.
Terminada a audiência, o Educandário estando liberado legalmente para funcionar, por acordo proposto pelo promotor público, ficaram assim os grupos diante do magistrado, o vencedor na eterna vigilância, perdendo com a deliberação a turma do já teve, por que desta vez não conseguiu parir seus ratos dos extermínios, rotina centenária de alguns moradores da vila do umbigo dourado.
“ Hoje vive-se dos sonhos e a turma do extermínio em prontidão , em vez de cuidarem de suas podridões e descaminhos e eternamente perseguindo os poucos justos, assim se enterram, mas não percebem estes pretensos déspotas, que com estes ou qualquer um que seja justos não existe a possibilidade da inviabilidade.”
Francisco Berta Canibal.
A Escola..
Atormentados e irritados, alguns pais dos alunos, da Escola local, principalmente os da mais alta classe social, com os planos econômicos, do governo federal, daquela famosa Vila dita e havida, do umbigo dourado com suas já reconhecidas adjacências enobrecidas, empobrecidas. Protestaram os digníssimos junto com o Prefeito, as pretensões da diretoria, ao aumento da mensalidade escolar daquela Escola. Ocorre que esta alta classe social se beneficiava com os altos índices de inflação, eis o abstrato da questão em pauta. Esta escola centenária, inclusive integrada em parcerias com esta sociedade, ficou com alto risco de prejuízos, considerando uma diferença em reais, da mensalidade de seus alunos, e assim com o infortúnio de enfrentar uma crise econômica e financeira. Assim agravada a situação poderia ter de fechar suas portas, por não poder cumprir seus compromissos financeiros, principalmente junto a seus professores, e, portanto deixar de atender ao currículo de seus mais de mil alunos. Havendo tempo, para os desocupados de sempre, se reuniram com o Prefeito, que era um forasteiro que ali naquela cidade se exilou e ficou mandando e desonrando seu eleitorado por mais de 40 anos. Naquele momento se prestou para pressionar covardemente a Senhora Diretora da referida Escola. Assim ficou a diretora em estado de perplexidade e pânico, e recorreu aos que a ela confiavam, por certo, a maioria dos alunos e seus pais.
Sendo uma Escola Centenária de uma congregação religiosa e administrada por freiras, a turma dos freqüentadores dos Bancos da Cidade, especuladores formados e habituados num estágio, como que mais este vício e este o da inflação que assolava o País, já tinham conhecimento, quebrando informações sigilosas, das contas de poupanças das freiras, e com isto queriam argumentar algo sem cabimento e sem fundamento; as freiras estavam ficando ricas.
Cidade de Fronteira, a Vila do umbigo dourado, do Estado referido, onde os pinheirais, e os pedregulhos é que determinavam à riqueza até então, e com o advento do compensado e do cimento, ficou em um atraso arrasador, que teoricamente só com benesses de uma nova Aliança para o Progresso poderia motivar um soluço de desenvolvimento e progresso.
Tendo determinados momentos marcantes, como em qualquer outra comunidade interiorana, suas causas ou causos sem pé e sem cabeça, e assim, ficam como registro em sua História, mesmo que alguns bairristas as neguem, sempre protegendo os mais belicosos. Assim foi e é com a Escola e com o comerciante de sedas. Para se compreender determinados procedimentos dos nativos, é bom esclarecer e momentaneamente com a história das sedas; determinado comerciante de sedas, que viajava com seus colegas de comercio de tecidos e confecções, em busca de mercadorias com preços baratinhos, artigos de pouca qualidade, em outras praças, isto no tempo que se viajava mais de trem do que outro meio de transporte, que este cortava com suas linhas sinuosas de ponta a ponta o Estado. Sempre querendo tirar vantagens por baixo do pano, este perturbado safado, e sem nunca confessar suas artimanhas de desonestidade, mesmo para sua honrada senhora, foi pego de surpresa. Um dia um dos seus compadres, sonhou que alguém estava a noite depois do trem ter apitado, quando todos dormiam, ao cruzar umas das cidades mais quentes do Estado, que alguém estava roubando em seu baú ao qual ele transportava suas sedas. Levantou foi ao banheiro, e encontrou o compadre agarrado em duas peças de sedas, por baixo de seu abrigo, isto que estavam naquela cidade onde faz altas temperaturas. Mas compadre o que está fazendo, perguntou aquele que a pouco tinha sonhado, com tão perturbador sonho, não foi nada, respondeu o alcaide, foi somente um detalhe daquele vício que tenho, dizia o larápio cara de pau. Mas vamos fazer o seguinte, me promete que não vai mais fazer isto. Mas compadre isto é um vício, e vício é difícil da gente deixar de uma hora para outra, mas lhe prometo que vou deixar, nem que seja aos poucos.
Então este e outros causos, verídicos, repercutiram e repercutem, até hoje, como instrumento de ação, e também, para aquele grupo de Pais, que se revoltou contra a administração da Escola das freiras, desconsiderando que estas ganhavam uma miséria, mas dedicadas às causas religiosas e as de educação daquelas crianças e adolescentes>. Estas docentes conseguiram fazer alguma poupança diante do gigantismo das correções mensais aos quais creditavam em suas pequenas e saudáveis contas de poupança de pequeno valor monetário, ganho legalmente, com seus dias dedicados as crianças, aos jovens e a Deus.
Inconformados aqueles Pais notáveis, pois eram seguidores fiéis ao plano de estabilização econômica do Governo Federal, e discordava a turma revoltada e intrépida, da administração da Escola, mero ato de frustrados, pois queriam as administradoras freiras acrescentar quinze por cento acima do deliberado pelo Governo, na tabela da mensalidade escolar. Mas as normas estabelecidas permitiam a negociação em Assembléia, com os Pais, e convocada esta pela direção da Escola, e aí que a porca torceu o rabo.
Durante a Assembléia, se ouviu coisas do arco da velha, pois aquela sociedade era e é despreparada, para o debate e para as iniciativas e os procedimentos com autonomia, tanto é que até hoje deve favores as ditaduras estabelecidas no País, tanto a de 1937 como a de 1964, e adoram com devaneios lamber botas de militares, em transito. No debate acalorado e incipiente, uma mãe, com voz tremula, dizia sem convicção, que os pais deveriam parar de comprar roupas novas para seus filhos, e pararem de gastar com o supérfluo e investir, na educação dos seus filhos. Ora levou uma vaia. Como é que uma sociedade que se contenta em comprar quinquilharias, beber, tomar mate até frouxa às cadeiras, e o despedaçamento dos lábios e da boca, vão parar de intrigar-se e tentar mesmo que desesperadamente, e sem sucesso algum, raciocinar como intelectuais do primeiro mundo. Sendo assim impossível parar de gastar dinheiro em mercadorias, para se exibir, com o eterno objetivo de melhoramentos narcisistas do perfil físico, para aparecer na crônica social de um dos jornais da localidade. Com isto tudo ainda tentar provar que a sua filha é uma rara beldade de primeira grandeza aos olhos estrábicos dos melhores partidos de cunho e labuta moral de alto valor financeiro, ou doutorados da cidade, fora o rodízio de militares em descalabros incontáveis, sendo esta outra história das braguetas verdes.
No fim da dita Assembléia, onde falou este Excelentíssimo Senhor Prefeito, príncipe dos teólogos forasteiros, dizendo o obvio e com toda a cátedra, que para pagar despesas de uma instituição é preciso gerar receitas, já nesta altura mudando de lado como era de seu costume, sempre antagônico. E assim ficou deliberado à nomeação e escolha de um determinado número de pais, para a tal comissão que iriam estudar com a direção do estabelecimento de ensino qual a mensalidade possível, para a continuidade das atividades operacionais da Escola. Argumentos até aqui em propostas, em véspera de cem anos de funcionamento do estabelecimento, com isto tornava o causo ridículo, não pela discussão, mas principalmente pelas argumentações periféricas insubordinadas e irreais de uma minoria insensata, rumando em direção ao ridículo diante da comunidade escolar, já naquela altura das discussões, com repercussão fora dos muros da Escola.
Escolhidos os membros da tal comissão, convocados para determinada hora de tal dia, se reuniram, e já com a falta de comissários, do grupo dos contestadores que acusava sem clarividência, sobre as atitudes inflacionárias debeladas pelo plano e ignoradas pela direção, do estabelecimento. Em determinado momento começa os questionamentos, pede a palavra um determinado asiático que por estas bandas apareceu por desposar moça rica, mas sem fundamentos práticos em sociedade e comunidade, queria saber o tal imigrante onde as freiras compravam papel higiênico. Foi esta gota d água para a desmoralização da tal comissão, já na primeira pergunta, pois os argumentos são como as migalhas das mesas dos produtores rurais desta sociedade de precária notoriedade prática e construtiva, e que ainda vive na era do charque, e assim mesmo antes das contestações farroupilhas. Mas a diretora se acalentou diante da pergunta do tal asiático tosco e despreparado, com suas pretensões magnas, dado seus lucros de alcovas, e lhe respondeu com conhecimento e calma. Disse a diretora, que não sabia onde era comprado, por que aquele material de uso para determinado local louvável de higiene e de educação primária e de costume dos civilizados e assim também usados neste local, sendo este comprado pela Congregação e enviado para a cidade para atender a necessidade premente durante todo o ano, na Escola.
O elementar do mérito ficou em segundo plano, dado o argumento inicial do tal asiático, rico por fora e mal iniciado pelo seu celebro, pós núpcias, extraviando como potro bagual, o assunto e demonstrando despreparo total depois de argumentar pós papel higiênico, que quem pode pagar que pague, e quem não pode, que procure as Escolas Públicas para suas crianças, estas existem para filhos dos pais sem recursos. Estava consolidada a imbecilidade da tal comissão, e não se tendo mais nada a falar encerrou-se a tal assembléia primeira e única desta comissão.
Os contestadores da direção da Escola, neste meio tempo, em subcomissão como não tinham como argumentar com a comissão do papel higiênico, se dirigiu sorrateiramente ao promotor. E assim os “papel achados higiênicos” providenciaram para irem ao Fórum, e falar e relatar ao digníssimo magistrado promotor, agravada a situação e com o aumento da preocupação da tal comissão, que estava a argumentar e conseguir uma saída louvável para o bem da Escola, e para o futuro daquelas crianças e jovens que ali estavam a estudar.
Chegando frente a frente ao promotor, a tal comissão juntamente com uma das irmãs da Escola, argumentaram algo que o promotor não levou muito em consideração dado o pequeno número de pais ali presentes. Disse o promotor que seria preciso um número expressivo de pais e alunos, para ele poder avaliar e decidir mediante argumentos das duas proposições, já que a lei admitia um acordo em Assembléia de pais e diretores, para as devidas cobranças da mensalidade diante da proposição do Governo Federal, este com esta promessa e status de inflação nunca mais. Marcou então o dia para irem a Fórum, onde ele iria tomar uma decisão e definitiva sobre o caso.
Reuniram-se os notáveis da comissão do papel higiênico, descaracterizada, já sem a presença do seu criador e inibidor diante do caso, já nesta altura patogênico diante de tal e impróprios provérbios citados pelo tal asiático. Tomaram os partícipes remanescentes juntamente com a diretoria da Escola, a resolução de convocarem alunos e pais para uma hora antes da hora marcada pelo promotor para comparecerem ao Fórum. Mobilizou-se a comunidade escolar e em um belo e autêntico movimento pela tal causa, como se fosse uma manifestação coletiva antecipada pelo centenário da Escola, que seria comemorado em futuro próximo.
A chegada no Fórum dos liderados pela comissão do papel higiênico, diante dos contestadores que já estavam de prontidão, já debelados em número de três, tinha um com o nome de um cantor famoso do grupo da Jovem Guarda, acho que Vanderléco, era advogado e depois deste episódio se mudou para Santa Catarina. Andava como um rato fugindo de um gato acostumado a pegar estas imundícias formadas não para o bem, mas para os “malfeitorismos” de suas atribuições mal contadas em juízo e por certo em sua própria casa, achava com isto possível convencer a maioria. Além disto, havia um partícipe que era o maior e mais chato e perfeito avaliador de patrimônios alheios dos endividados em processos, com nome de tal líder que sonhava com a união das Américas. Ao acaso de bens de irem a leilões judiciais, estes sempre em editais a disposição da praça, mas em esconderijos no mural do Fórum local sendo efetivado como privado processo sempre este costume a favor, dos interesses em permanente coleio elitista, excluindo aí mais uma vez o Povo. E mais uma notável mãe com suas ancas de chamar a atenção, com sobrenome de sanga, e um lirismo de loira, próprio e não irreal, porque seu parceiro andava em negociações preliminares nos escondidos rincões do Mato Grosso, e isto sendo destaque na Vila, a sua ausência, e a dispersa e oferecida Senhora as soltas.
Estavam os contestadores de plantão no portal do Fórum, agora já sem significação numérica. E além do pouco conteúdo mental e contextual. Estavam centrados em suas atitudes ridículas, e contestações sem conteúdo prático e ético, e a ficar o grupo de boca aberta dado o número de pais e alunos que saídos da Escola se dirigiam ao Fórum, e uma das peças declarou baixinho só eles, como se o imbróglio fosse da maioria. Chegados e acomodados, contestadores e defensores da causa em pauta, juntamente com a Direção da Escola, chega o promotor com ares de quem se esconde de cometas e de estrelas ao longe, dado a velocidade destes e destas, e o medo de suas luzes, que o atormentam diariamente. Mas fica confortado e ao mesmo tempo encabulado, vermelho e deslocado, diante do número de participantes da tal audiência, ao qual ele mesmo tinha sugerido um número capaz para poder confirmar com absoluta maioria as necessidades financeiras e legais propostas pela direção da Escola, para a continuidade das atividades desta instituição de ensino.
Já nesta altura os trezentos que apoiavam a Escola, presentes, e já surgindo líderes de ocasião por todos os lados. O futuro morador de Santa Catarina já se achando acuado e execrado, e linchado moralmente, pois já percebia que suas proposições eram simplesmente delírios de uma minoria em miopia permanente. Com numero inexpressivo o movimento da turminha contestadora das causas em comum, com pareceres estabelecidos em lei e não em suas idéias de mediocridades enraizadas a muito nas margens lendárias da sanga desta vila da região de entre mares, que embestaram ali e ainda se embestam, e insistem alguns a estarem em pauta, permanente. Assim foi a ação desta minoria com sua irracionalidade, tentando assustar a maioria por esta também com o costume tórrido de se dar muito bem com certo legalismo, que ainda reina na Vila.
Terminada a audiência, o Educandário estando liberado legalmente para funcionar, por acordo proposto pelo promotor público, ficaram assim os grupos diante do magistrado, o vencedor na eterna vigilância, perdendo com a deliberação a turma do já teve, por que desta vez não conseguiu parir seus ratos dos extermínios, rotina centenária de alguns moradores da vila do umbigo dourado.
“ Hoje vive-se dos sonhos e a turma do extermínio em prontidão , em vez de cuidarem de suas podridões e descaminhos e eternamente perseguindo os poucos justos, assim se enterram, mas não percebem estes pretensos déspotas, que com estes ou qualquer um que seja justos não existe a possibilidade da inviabilidade.”
26 de dezembro de 2011.
Francisco Berta Canibal.
A Escola..
Atormentados e irritados, alguns pais dos alunos, da Escola local, principalmente os da mais alta classe social, com os planos econômicos, do governo federal, daquela famosa Vila dita e havida, do umbigo dourado com suas já reconhecidas adjacências enobrecidas, empobrecidas. Protestaram os digníssimos junto com o Prefeito, as pretensões da diretoria, ao aumento da mensalidade escolar daquela Escola. Ocorre que esta alta classe social se beneficiava com os altos índices de inflação, eis o abstrato da questão em pauta. Esta escola centenária, inclusive integrada em parcerias com esta sociedade, ficou com alto risco de prejuízos, considerando uma diferença em reais, da mensalidade de seus alunos, e assim com o infortúnio de enfrentar uma crise econômica e financeira. Assim agravada a situação poderia ter de fechar suas portas, por não poder cumprir seus compromissos financeiros, principalmente junto a seus professores, e, portanto deixar de atender ao currículo de seus mais de mil alunos. Havendo tempo, para os desocupados de sempre, se reuniram com o Prefeito, que era um forasteiro que ali naquela cidade se exilou e ficou mandando e desonrando seu eleitorado por mais de 40 anos. Naquele momento se prestou para pressionar covardemente a Senhora Diretora da referida Escola. Assim ficou a diretora em estado de perplexidade e pânico, e recorreu aos que a ela confiavam, por certo, a maioria dos alunos e seus pais.
Sendo uma Escola Centenária de uma congregação religiosa e administrada por freiras, a turma dos freqüentadores dos Bancos da Cidade, especuladores formados e habituados num estágio, como que mais este vício e este o da inflação que assolava o País, já tinham conhecimento, quebrando informações sigilosas, das contas de poupanças das freiras, e com isto queriam argumentar algo sem cabimento e sem fundamento; as freiras estavam ficando ricas.
Cidade de Fronteira, a Vila do umbigo dourado, do Estado referido, onde os pinheirais, e os pedregulhos é que determinavam à riqueza até então, e com o advento do compensado e do cimento, ficou em um atraso arrasador, que teoricamente só com benesses de uma nova Aliança para o Progresso poderia motivar um soluço de desenvolvimento e progresso.
Tendo determinados momentos marcantes, como em qualquer outra comunidade interiorana, suas causas ou causos sem pé e sem cabeça, e assim, ficam como registro em sua História, mesmo que alguns bairristas as neguem, sempre protegendo os mais belicosos. Assim foi e é com a Escola e com o comerciante de sedas. Para se compreender determinados procedimentos dos nativos, é bom esclarecer e momentaneamente com a história das sedas; determinado comerciante de sedas, que viajava com seus colegas de comercio de tecidos e confecções, em busca de mercadorias com preços baratinhos, artigos de pouca qualidade, em outras praças, isto no tempo que se viajava mais de trem do que outro meio de transporte, que este cortava com suas linhas sinuosas de ponta a ponta o Estado. Sempre querendo tirar vantagens por baixo do pano, este perturbado safado, e sem nunca confessar suas artimanhas de desonestidade, mesmo para sua honrada senhora, foi pego de surpresa. Um dia um dos seus compadres, sonhou que alguém estava a noite depois do trem ter apitado, quando todos dormiam, ao cruzar umas das cidades mais quentes do Estado, que alguém estava roubando em seu baú ao qual ele transportava suas sedas. Levantou foi ao banheiro, e encontrou o compadre agarrado em duas peças de sedas, por baixo de seu abrigo, isto que estavam naquela cidade onde faz altas temperaturas. Mas compadre o que está fazendo, perguntou aquele que a pouco tinha sonhado, com tão perturbador sonho, não foi nada, respondeu o alcaide, foi somente um detalhe daquele vício que tenho, dizia o larápio cara de pau. Mas vamos fazer o seguinte, me promete que não vai mais fazer isto. Mas compadre isto é um vício, e vício é difícil da gente deixar de uma hora para outra, mas lhe prometo que vou deixar, nem que seja aos poucos.
Então este e outros causos, verídicos, repercutiram e repercutem, até hoje, como instrumento de ação, e também, para aquele grupo de Pais, que se revoltou contra a administração da Escola das freiras, desconsiderando que estas ganhavam uma miséria, mas dedicadas às causas religiosas e as de educação daquelas crianças e adolescentes>. Estas docentes conseguiram fazer alguma poupança diante do gigantismo das correções mensais aos quais creditavam em suas pequenas e saudáveis contas de poupança de pequeno valor monetário, ganho legalmente, com seus dias dedicados as crianças, aos jovens e a Deus.
Inconformados aqueles Pais notáveis, pois eram seguidores fiéis ao plano de estabilização econômica do Governo Federal, e discordava a turma revoltada e intrépida, da administração da Escola, mero ato de frustrados, pois queriam as administradoras freiras acrescentar quinze por cento acima do deliberado pelo Governo, na tabela da mensalidade escolar. Mas as normas estabelecidas permitiam a negociação em Assembléia, com os Pais, e convocada esta pela direção da Escola, e aí que a porca torceu o rabo.
Durante a Assembléia, se ouviu coisas do arco da velha, pois aquela sociedade era e é despreparada, para o debate e para as iniciativas e os procedimentos com autonomia, tanto é que até hoje deve favores as ditaduras estabelecidas no País, tanto a de 1937 como a de 1964, e adoram com devaneios lamber botas de militares, em transito. No debate acalorado e incipiente, uma mãe, com voz tremula, dizia sem convicção, que os pais deveriam parar de comprar roupas novas para seus filhos, e pararem de gastar com o supérfluo e investir, na educação dos seus filhos. Ora levou uma vaia. Como é que uma sociedade que se contenta em comprar quinquilharias, beber, tomar mate até frouxa às cadeiras, e o despedaçamento dos lábios e da boca, vão parar de intrigar-se e tentar mesmo que desesperadamente, e sem sucesso algum, raciocinar como intelectuais do primeiro mundo. Sendo assim impossível parar de gastar dinheiro em mercadorias, para se exibir, com o eterno objetivo de melhoramentos narcisistas do perfil físico, para aparecer na crônica social de um dos jornais da localidade. Com isto tudo ainda tentar provar que a sua filha é uma rara beldade de primeira grandeza aos olhos estrábicos dos melhores partidos de cunho e labuta moral de alto valor financeiro, ou doutorados da cidade, fora o rodízio de militares em descalabros incontáveis, sendo esta outra história das braguetas verdes.
No fim da dita Assembléia, onde falou este Excelentíssimo Senhor Prefeito, príncipe dos teólogos forasteiros, dizendo o obvio e com toda a cátedra, que para pagar despesas de uma instituição é preciso gerar receitas, já nesta altura mudando de lado como era de seu costume, sempre antagônico. E assim ficou deliberado à nomeação e escolha de um determinado número de pais, para a tal comissão que iriam estudar com a direção do estabelecimento de ensino qual a mensalidade possível, para a continuidade das atividades operacionais da Escola. Argumentos até aqui em propostas, em véspera de cem anos de funcionamento do estabelecimento, com isto tornava o causo ridículo, não pela discussão, mas principalmente pelas argumentações periféricas insubordinadas e irreais de uma minoria insensata, rumando em direção ao ridículo diante da comunidade escolar, já naquela altura das discussões, com repercussão fora dos muros da Escola.
Escolhidos os membros da tal comissão, convocados para determinada hora de tal dia, se reuniram, e já com a falta de comissários, do grupo dos contestadores que acusava sem clarividência, sobre as atitudes inflacionárias debeladas pelo plano e ignoradas pela direção, do estabelecimento. Em determinado momento começa os questionamentos, pede a palavra um determinado asiático que por estas bandas apareceu por desposar moça rica, mas sem fundamentos práticos em sociedade e comunidade, queria saber o tal imigrante onde as freiras compravam papel higiênico. Foi esta gota d água para a desmoralização da tal comissão, já na primeira pergunta, pois os argumentos são como as migalhas das mesas dos produtores rurais desta sociedade de precária notoriedade prática e construtiva, e que ainda vive na era do charque, e assim mesmo antes das contestações farroupilhas. Mas a diretora se acalentou diante da pergunta do tal asiático tosco e despreparado, com suas pretensões magnas, dado seus lucros de alcovas, e lhe respondeu com conhecimento e calma. Disse a diretora, que não sabia onde era comprado, por que aquele material de uso para determinado local louvável de higiene e de educação primária e de costume dos civilizados e assim também usados neste local, sendo este comprado pela Congregação e enviado para a cidade para atender a necessidade premente durante todo o ano, na Escola.
O elementar do mérito ficou em segundo plano, dado o argumento inicial do tal asiático, rico por fora e mal iniciado pelo seu celebro, pós núpcias, extraviando como potro bagual, o assunto e demonstrando despreparo total depois de argumentar pós papel higiênico, que quem pode pagar que pague, e quem não pode, que procure as Escolas Públicas para suas crianças, estas existem para filhos dos pais sem recursos. Estava consolidada a imbecilidade da tal comissão, e não se tendo mais nada a falar encerrou-se a tal assembléia primeira e única desta comissão.
Os contestadores da direção da Escola, neste meio tempo, em subcomissão como não tinham como argumentar com a comissão do papel higiênico, se dirigiu sorrateiramente ao promotor. E assim os “papel achados higiênicos” providenciaram para irem ao Fórum, e falar e relatar ao digníssimo magistrado promotor, agravada a situação e com o aumento da preocupação da tal comissão, que estava a argumentar e conseguir uma saída louvável para o bem da Escola, e para o futuro daquelas crianças e jovens que ali estavam a estudar.
Chegando frente a frente ao promotor, a tal comissão juntamente com uma das irmãs da Escola, argumentaram algo que o promotor não levou muito em consideração dado o pequeno número de pais ali presentes. Disse o promotor que seria preciso um número expressivo de pais e alunos, para ele poder avaliar e decidir mediante argumentos das duas proposições, já que a lei admitia um acordo em Assembléia de pais e diretores, para as devidas cobranças da mensalidade diante da proposição do Governo Federal, este com esta promessa e status de inflação nunca mais. Marcou então o dia para irem a Fórum, onde ele iria tomar uma decisão e definitiva sobre o caso.
Reuniram-se os notáveis da comissão do papel higiênico, descaracterizada, já sem a presença do seu criador e inibidor diante do caso, já nesta altura patogênico diante de tal e impróprios provérbios citados pelo tal asiático. Tomaram os partícipes remanescentes juntamente com a diretoria da Escola, a resolução de convocarem alunos e pais para uma hora antes da hora marcada pelo promotor para comparecerem ao Fórum. Mobilizou-se a comunidade escolar e em um belo e autêntico movimento pela tal causa, como se fosse uma manifestação coletiva antecipada pelo centenário da Escola, que seria comemorado em futuro próximo.
A chegada no Fórum dos liderados pela comissão do papel higiênico, diante dos contestadores que já estavam de prontidão, já debelados em número de três, tinha um com o nome de um cantor famoso do grupo da Jovem Guarda, acho que Vanderléco, era advogado e depois deste episódio se mudou para Santa Catarina. Andava como um rato fugindo de um gato acostumado a pegar estas imundícias formadas não para o bem, mas para os “malfeitorismos” de suas atribuições mal contadas em juízo e por certo em sua própria casa, achava com isto possível convencer a maioria. Além disto, havia um partícipe que era o maior e mais chato e perfeito avaliador de patrimônios alheios dos endividados em processos, com nome de tal líder que sonhava com a união das Américas. Ao acaso de bens de irem a leilões judiciais, estes sempre em editais a disposição da praça, mas em esconderijos no mural do Fórum local sendo efetivado como privado processo sempre este costume a favor, dos interesses em permanente coleio elitista, excluindo aí mais uma vez o Povo. E mais uma notável mãe com suas ancas de chamar a atenção, com sobrenome de sanga, e um lirismo de loira, próprio e não irreal, porque seu parceiro andava em negociações preliminares nos escondidos rincões do Mato Grosso, e isto sendo destaque na Vila, a sua ausência, e a dispersa e oferecida Senhora as soltas.
Estavam os contestadores de plantão no portal do Fórum, agora já sem significação numérica. E além do pouco conteúdo mental e contextual. Estavam centrados em suas atitudes ridículas, e contestações sem conteúdo prático e ético, e a ficar o grupo de boca aberta dado o número de pais e alunos que saídos da Escola se dirigiam ao Fórum, e uma das peças declarou baixinho só eles, como se o imbróglio fosse da maioria. Chegados e acomodados, contestadores e defensores da causa em pauta, juntamente com a Direção da Escola, chega o promotor com ares de quem se esconde de cometas e de estrelas ao longe, dado a velocidade destes e destas, e o medo de suas luzes, que o atormentam diariamente. Mas fica confortado e ao mesmo tempo encabulado, vermelho e deslocado, diante do número de participantes da tal audiência, ao qual ele mesmo tinha sugerido um número capaz para poder confirmar com absoluta maioria as necessidades financeiras e legais propostas pela direção da Escola, para a continuidade das atividades desta instituição de ensino.
Já nesta altura os trezentos que apoiavam a Escola, presentes, e já surgindo líderes de ocasião por todos os lados. O futuro morador de Santa Catarina já se achando acuado e execrado, e linchado moralmente, pois já percebia que suas proposições eram simplesmente delírios de uma minoria em miopia permanente. Com numero inexpressivo o movimento da turminha contestadora das causas em comum, com pareceres estabelecidos em lei e não em suas idéias de mediocridades enraizadas a muito nas margens lendárias da sanga desta vila da região de entre mares, que embestaram ali e ainda se embestam, e insistem alguns a estarem em pauta, permanente. Assim foi a ação desta minoria com sua irracionalidade, tentando assustar a maioria por esta também com o costume tórrido de se dar muito bem com certo legalismo, que ainda reina na Vila.
Terminada a audiência, o Educandário estando liberado legalmente para funcionar, por acordo proposto pelo promotor público, ficaram assim os grupos diante do magistrado, o vencedor na eterna vigilância, perdendo com a deliberação a turma do já teve, por que desta vez não conseguiu parir seus ratos dos extermínios, rotina centenária de alguns moradores da vila do umbigo dourado.
“ Hoje vive-se dos sonhos e a turma do extermínio em prontidão , em vez de cuidarem de suas podridões e descaminhos e eternamente perseguindo os poucos justos, assim se enterram, mas não percebem estes pretensos déspotas, que com estes ou qualquer um que seja justos não existe a possibilidade da inviabilidade.”
26 de dezembro de 2011. Francisco Berta Canibal.