A oposição se acovarda diante do caos.
É inegável para a história do Brasil, o golpe de 1964, este teve suas
raízes em 1922 com os 18 do Forte de Copacabana, com a Revolução de 1930, com o
Estado Novo em 1937, com o fim da Guerra Mundial em 1945, com a deposição de Getúlio
Vargas, com a eleição do General Eurico Gaspar Dutra à Presidência da
República, com a eleição em 1950 e morte de Vargas, em 24 de agosto de 1954,com
a eterna candidatura do Brigadeiro Eduardo Gomes à Presidência, com a
candidatura do General Juarez Távora a Presidência em 1956 e do General Lott em
1960, como o General que garantiu a posse de Juscelino a Presidência da República.
Ao longo deste período da história do Brasil, da Nação Brasileira em
busca da democracia, dos direito de seus filhos, filhos estes da Pátria amada
dos Brasileiros, nunca houve um período como este dos anos atuais, com uma
nulidade participativa dos representantes das forças armados, a história
verdadeira demonstra em todos os detalhes a quem quer ver a verdade pela
verdade.
Com isto estão criando uma polêmica com os 50
anos do dito golpe militar de 31 de março de 1964. Desde a imprensa,
historiadores e aficionados ideológicos
que até chegam a querer mudar a verdadeira história da Pátria dos Brasileiros.
Comprova-se a participação da força, nos
episódios que até então determinaram a ação dos militares em 1964, eram estes
senhores plantonistas pela ordem estabelecida e que os exigia a Constituição, e
só. Agora os abusos são próprios da política brasileira, são tiros para todos
os lados, desde o parlamento, quando os tribunos se excediam com a coragem do
debate, até hoje liberto o tiro para qualquer um que faz de sua profissão os
assaltos de rotina nas ruas e avenidas das cidades brasileiras, são quadrilhas
que superam a força policial e militar, tudo em nome da liberdade, proposta em
democracia e que simplesmente derrotou totalmente a ordem dita estabelecida; e
a Nação vive um caos.
Por certo os historiadores colocarão somente flores vermelhas e cor de
rosa nos túmulos dos atuais gestores e militares que respondem hoje pela ordem
estabelecida, e os túmulos dos heróis do passado espinhos de rosas que perdem
as cores de suas pétalas pelo ódio que pregam estes gestores de hoje pela
história da Pátria dos Brasileiros, que por sinal ficaram alicerçados, nas
ações dos heróis do passado, em procedimentos que afirmaram o Brasil como o
País do Futuro, que hoje está a beira de um abismo que ninguém consegue com
pouco arrumar sua ruína instalada.
No
tempo que as forças armadas eram partícipes, havia uma oposição plena responsável
e acobertada pelas armas legais, garantidas pela Constituição, hoje são as
armas dos déspotas, dos bandidos, dos corruptores que estão a determinar o
destino dos concidadãos da Pátria Brasileira. Querem transformar a verdade em
inverdades e se acovardam os detentores do poder, pelas verdades atuais e pelas
verdades do passado. E a Nação a deriva diante de uma oposição que quer ter um comportamento,
pueril, diante do caos estabelecido, com objetivo claro do poder pelo poder a
qualquer preço; “palavras do ditador preso José Dirceu”.
Há poucos dias transformaram o Golpe de 1964, em uma página rasgada da
História Brasileira, anularam, retirou dos anais da Câmara Federal a secção que
declarou vaga a Presidência da República, enquanto o Presidente João Goulart
ainda se encontrava em território brasileiro. Com isto para homenagear o
Presidente que foi traído pelos seus parceiros políticos, anularam os anais, e
com isto legalizaram o dito golpe militar que tanto proclamam como o
responsável por anos negros da história do Brasil. Com isto traem os gestores
atuais suas próprias palavras, e assim mesmo se julgam julgadores da história
dos episódios que denegriram para alguns, e ou enalteceram para outros, a
Pátria dos Brasileiros.
“ Mas
Deus é Brasileiro, e as próximas gerações por certo, terão o caráter, e a moral
suficiente para resgatar os caminhos para o bem de todos, ditos e havidos para
o Brasil, temos algo que move o nosso Povo é a eterna esperança. “
Em 18 de março de 2014. Pela Liberdade do Brasil. Francisco Berta
Canibal.