Dívidas do setor rural e a bolha no valor das terras.
Com os custos de produção, e com o tempo não ajudando, muitos estão com dívidas além da capacidade de pagamento. E o governo assim como não considera a crise do produtor de leite, assim está agindo quanto ao passivo dos produtores, que sofreram perdas com enchentes e ou secas.
O que ocorre é que temos várias fazendas, e sítios a venda, devido a crise do setor, com preços que vão além do razoável. Com uma dívida de vinte milhões que é comum, entre fazendeiros do nosso País, e sem mais as garantias pois se esgotaram , vende a propriedade, e esta dívida é paga pelo comprador, com muitas facilidades ou com um desconto de mais de setenta por cento. Com isto o valor recebido pelo vendedor, se resume em migalhas se vai seu patrimônio por tentar e não poder por várias razões aleatórias para produzir o que foi projetado pelo técnico e aceito pelo sistema financeiro do Banco do Brasil. Este meu comentário é para os que trabalham com os limites do crédito rural oficial, que dizem ser subsidiado.
Comenta-se que uma empresa japonesa em 1989, estava com o balanço apresentando patrimônio negativo, mas tinha um imóvel que valia muito além do valor real, era a bolha que se formou naquele País. Comprou a C.ia o especulador, e vendeu o imóvel antes da bolha estourar, e ganhou muito dinheiro.
Está ocorrendo e cada dia mais e mais, os endinheirados já receberam a muito tempo a recomendação de comprarem terras agricultáveis, e os estrangeiros estão trabalhando via Congresso para adquirirem até 25% dos territórios dos municípios brasileiros. Com isto o produtor está sendo pressionado para vender terras com o valor inflacionado, que é uma grande mentira dado o passivo que acumulou nos últimos anos, e o Banco negocia com o comprador.
"Um caso recente de vinte milhões, com dívidas de quinze milhões não se realiza o negócio, pois os advogados do proprietário já negociaram com o Banco por três milhões , e os possíveis compradores não aceitam esta negociação e sim somente pagar ao atual proprietário a diferença dos quinze milhões da dívida que é cinco milhões."
Quando se tem assessores é um quadro, quando não se tem que é o caso da maioria dos produtores de médio porte, a coisa rola como um negócio suspeitíssimo, cujo grande negócio é o resultado das secas e das enchentes, em um País, onde os pequenos e médios produtores rurais vivem em tormentas de balcões, e ainda tem gente que se diz apoiadores destes tristes ricos miseráveis.
"Quanto aos produtores de leite, vendem suas vacas até para abate, o que é um crime um frigorífico abater uma vaca que produz 25 litros de leite por dia. Nos EEUU, cujo exemplos o governo brasileiro diz seguir, compra as vacas e entrega a produtores de leite, com uma outra organização, as fazendas produtoras de leite naquele País estão em extinção, e os EEUU além de produzir muito leite ainda importa do Canadá, será que existe saber para isto em nosso glorioso País????."