Trabalho escravo no Brasil.
“A
escravidão no Brasil é reflexo do precário programa educacional ”
O
Ministério do Trabalho tem obrigação de fiscalizar, e exigir com rigor o
cumprimento da lei do trabalho no Brasil, é condição primeira e obrigação
funcional deste Ministério, e também é condição primeira para a ordem pública,
respeitando as leis do trabalho, assim como é condição primeira do bom
funcionamento e resultado da escola pública, “mas” esta por excelência é
infelizmente, por um precário funcional, como uma prévia do desastre anunciado,
“mas” assim mesmo o resultado pífio é aplaudido por uma concepção de governar
como aos tempos dos faraós. A contestação popular, manifestações pacíficas por
um bom funcionamento e resultados condignos com a natureza da atividade,
escolar, está diante das portas das escolas, e os responsáveis assistem com
olhos de mercador, assim como quanto ao atendimento à saúde pública, resulta
isto tudo um caos futuro ao trabalho da próxima geração e assim vem ocorrendo
sucessivamente. A imprensa todos os dias publica o caos estabelecido e os
Ministérios fazem vistas grossas, coexistindo a escravidão do servidor e do
cidadão que procura seus direitos de atendimentos garantidos, que são garantias
constitucionais, pela Constituição cidadã, que é cidadã e pela cidadania por
excelência, em constante contraditório, com aplausos permanentes pelos frívolos
representantes eleitos, ditos representantes do eleitor, ”mas” reverenciando-se
a maioria por omissão e irresponsabilidade, assim mais parecem trunfos e
triunfais, como legítimos algozes do Povo. Até mais parece uma maldição do que
um princípio de organização social educacional e política, tudo isto, ou falta
total de sabedoria, ou simplesmente má fé, com a coisa pública.
Assim
temos hoje ainda escravos no campo, que vai além, desde este que é o setor
primário ao serviço público, isto é oficial e é notória a escravidão em vários
locais e principalmente nos rincões de nosso País, este dito e aplaudido por déspotas, do
regime democrático constitucional estabelecido, ainda no País, este considerado
como País do futuro, onde tudo de bom acontecerá depois, onde os responsáveis
que se auto elogiam como conectivos e ativos, “mas” que brincam simplesmente
com acho metros de verdades presentes, que não passam de inverdades, em pleno
século XXI.
Cama
limpa, mesa farta e banho quente para o trabalhador rural e transporte com toda
a segurança, sem isto é trabalho escravo, e sem isto não dignifica seu ser
perante sua função profissional, o Brasil é signatário de tratado internacional
do trabalho, ainda mais, como prova concreta, temos o acaso do trabalhador ser
forçado a trabalhar sem horas estabelecidas para a sua função conforme a lei
determina, e sem documentação em dia, a maioria, sem a carteira do trabalho
assinada pelo proposto patrão, se a lei existe tem de ser cumprida e
fiscalizada pelo órgão competente, que é uma coisa que os responsáveis legais,
não fazem. Isto tudo ocorre, diante da
incompetência estabelecida nos órgãos e repartições públicas do País, ainda
mais na lengalenga, de quando em quando com resultados eleitorais de urnas
eletrônicas até aqui não esclarecidos, os resultados das apurações são
suspeitos, e conseqüentemente com nomeações, por favores eleitoreiros
partidários e por coligações partidárias sem fundamentações ideológicas, com
isto surgem aleatoriamente os cargos de confiança, que ainda mais
desestabilizam o servidor público do que ajudam, diante do geralmente
incompetente nomeado. E assim prolifera-se a escravidão por todos os recantos
da Pátria Amada dos Brasileiros. Jornal do Comercio de POA, divulga que 756 mil
gaúchos têm carteira de trabalho assinada, em 21 de janeiro, para uma população
de onze milhões de habitantes aproximadamente, em um momento dito e havido como
de pleno emprego.
No comércio a escravidão
estabelecida vai às raias da desmoralização pública do próprio patrão, muitos
transformam suas dependências em escravidão e comércio de carne viva, muito
comum nas cidades de faixa de fronteira pelo Brasil afora, onde mais que nunca
a fiscalização do Ministério se omite, mais e mais, diante da Lei dos mais
fortes onde a fiscalização covardemente se apresenta mais fraca e acomodada,
dada aos fáceis apertos de mãos diariamente que ocorrem.
“Alguém ou todos dos seguimentos políticos de
representação e da administração pública estão a mentir, existe algo de errado
que chegam as raias do ridículo diante do descaso dos Direitos Humanos, e
conseqüentemente as Leis do Trabalho, da dita maior democracia em consolidação,
do Planeta. E infelizmente não tem quem defenda, em nível de Estado, os
oprimidos ditos e havidos como os retirados da miséria e ou incluídos nas
hostes e seio reconhecido organizado da sociedade ou comunidade, se tornando um
concidadão, saindo definitivamente do estado de pobreza extrema, é esta mentira
oficial em nome do Estado Brasileiro, é divulgada diariamente e ostensivamente,
pela propaganda enganosa do governo federal, como uma coisa empírica.” – A
letra minúscula governo federal diz tudo.
A Campanha
da Fraternidade, por certo terá o apoio como todos os anos anteriores, dos
Deputados e Senadores, defensores dos direitos e deveres da pobre e saqueada
população brasileira, mais agora do que nunca, o tema é de interesse político
partidário diante do caos estabelecido, hoje, no País, ainda mais em tempo de
eleição. A escravidão prolifera diante das leis e ultimamente mais ainda, no
campo e na cozinha, a nova lei do
trabalho doméstico é a contradição dos fatos, ainda mais nas propriedades dos
mais privilegiados, que deveriam atuar como exemplo, afinal quem tem mais
recursos, tanto o intelectual e material, são os que deveriam ter interesse em manter a ordem.
“ Uma das
recomendações do texto da Campanha da Fraternidade, é que devemos promover
atividades que nos abram os olhos sobre as realidades e as ilusões de nossa
época, em que a mercadoria e o capital são livres, mas as pessoas estão presas,
sem o direito de ir e vir.”
“A pobre Nação Brasileira, continua no mesmo barco da miséria humana,
histórica, e as consciências dos responsáveis são notadamente a maior
contradição de tudo isto, se valem dos seus menores valores, como se fossem
mercadorias de péssima qualidade, isto é
inconscientes diante de suas demências coletivas e arbitrárias, contra seus
próprios interesses, afinal, aviltada esta consciência por certo por um capital internacional abrangente, que invade
nossas áreas de maior riqueza por pouco preço, e com isto a escravidão está se
perpetuando na Pátria amada dos Brasileiro, lamentavelmente”
Em 21 de janeiro de 2014.
Francisco Berta Canibal.